terça-feira, 30 de dezembro de 2008

.


Aaaaah, o famigerado último post do ano. Não podia passar batido. Veio quase junto com os dias novos que estão virando a esquina, mais o importante é o que mais importa. Como todo ser pensante que se preza, tenho algumas considerações a fazer sobre esse maravilhoso ano que já ensaia as despedidas e sobre as coisas igualmente maravilhosas - ou não tanto - que aconteceram nos dias que sucederam.
Siim, eu disse mesmo maravilhoso ano. Maravilhoso, porque passei nos dois vestibulares que prestei; porque comecei o curso que queria e na Universidade que queria; porque me apaixonei e desapaixonei (e me apaixonei definitivamente ;**); porque aprendi; porque chorei mesmo; porque ri mesmo; porque me diverti como nunca; porque não me reprimi *:D*; porque fui lá e fiz; porque tive primeiros e últimos (mais primeiros que últimos, felizmente); porque (me) descobri; porque fiz novos amigos e colegas; porque li; porque ouvi música; porque vivenciei primeiros; porque me senti.
Porque, nos derradeiros últimos 60 segundos do dia 31 de dezembro, quando todo mundo, conscientemente ou não, vai parar para olhar pra trás e fazer aquela indispensável retrospectiva, eu vou poder encher a boca pra dizer que não me arrependo de absolutamente nada que tenha feito ou deixado de fazer.
(Por sinal, a única coisa da qual poderia me arrepender acabou me trazendo a melhor coisa que me aconteceu nesse ano e em todos os outros. Mesmo. Aí que, ainda que aquilo tenha trazido um certo arrependimento no começo e tenha me chateado, hoje, eu só posso agradecer por ela. Indiretamente, mas obrigada mesmo assim.)
Enfim, porque posso dizer - sem medo de ser feliz - que 2008 foi o melhor dos anos.
E, justamente, eu preciso agradecer a algumas pessoas que possibilitaram um ano tão perfeito. Não que elas irão ver isso, mas quero agradecer mesmo assim *\o/*
~ Mammys & Pappys. E vou dar a tão clichê quanto verdadeira explicação de que eu seria literalmente nada sem eles. fato.
~ Márcio. Porque, tirando meus pais (que, of course, correm por fora), está no topo da lista das pessoas que fizeram desse o melhor ano. Porque veio na hora certa, nem um minuto antes ou depois. Por todos os momentos divinos. Enfim... por ser ele e estar comigo ;**
~ Família. Apesar de qualquer pesar que tenha ocorrido ou venha ocorrer.
~ Amigos de infância.
~ Novos amigos. Não vou citar nomes, nem vou dizer coisa do tipo 'Quem é, sabe'. Tem quem acha que é e não é - e quem é, mas talvez não saiba. Então, obrigada aos novos amigos. E aos novos colegas.
~ Aos professores. Em especial ao Velázquez e, principalmente, ao Simões.
~ Mallu Magalhães *:D*
~ Heath Ledger.
~ Oscar Wilde, sempre.
~ Jamie. Pela trilha sonora de todos os dias.
~ Dando nomes aos bois só nesse caso especial: Thalha e Rafa. Porque eu tenho os melhores melhores amigos.
~ Stephenie Meyer. Porque há tempos não sentia tesão por um livro, e Crepúsculo trouxe isso de volta.
~ Wagner Moura e Selton Mello.
~ Pessoas da Bienal.
~ Aos seres do sexo oposto que passaram pela minha vida nesse ano, tenha sido por um mês, sete minutos ou duas músicas do Lulu Santos. Quer o que tenha sido o que fizeram, brigadinha.
(...)
~ Por fim, Buda, Deus, Alá, ou quem quer que seja a força superior que tenta pôr um pouco de ordem nesse caos em que moramos. Por ter me mandado todas essas coisas & pessoas que me cercam.
Apesar das milhares de outras pessoas a quem eu gostaria de agradecer pelos mais diversos motivos, paro por aqui. Aos eventuais visitantes do Chateau, obrigada também. Um ano cheio de sucessos, realizações, pipocas, sombras e felicidades. Feliz 2009!
Eu vou ter o melhor reveillon de todos, e você(s)? xD
beijos e até,

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Letting that go. For good.


Férias. Soa bem, não? Nas tardes e noites em que uma matéria sobre paintball, um artigo sobre a desvalorização do ombudsman ou uma penca de textos esperando para serem fichados me tiravam o sono e me mascavam o juízo, era de se esperar que eu desejasse mais que ardentemente que as tais chegassem logo. No entanto, em verdade, em verdade vos digo, eu não implorava por férias, mas por um feriado. Um daqueles feriados de quatro dias. Páscoa, Carnaval, o que fosse. Eu não queria dois meses sem pisar no campus, só quatro míseros dias fazendo absolutamente nada.

Bom, feriados, não tive. Mas agora tenho férias. Nada de prazos, nada de horários; compromissos, apenas comigo mesma e alguns livros e filmes que, jurei, ia ler e assistir até o próximo começo de aulas. O diabos é que quase estou sentindo falta de ter que fazer algo. Sabe? De dormir pensando 'OK, amanhã à tarde preciso ler o texto do Thompson e, depois, fazer uns cortes na coordenada do paintball.' No começo, preenchi meu tempo com Crepúsculo. Literalmente não conseguia largar o livro e, conseqüentemente, terminei antes do previsto. E agora?
Achei filmes meus que ainda não tinha visto. Pensei ser ótimo, ocuparia as tardes. Vi Cats. Footlose. E... E... E mais nada. Sabe-se lá por quê, foi-se a vontade de passar a tarde largada na cama de casal dos meus pais olhando para imagens na tela. Era triste, mas estava entediada. Fato.

Dia desses, tive um desejo enorme de falar, mas não sabia ao certo com quem. Diante da insana vontade de conversar com alguém, pus-me a ligar para algumas poucas pessoas - duas, na verdade - que, eu sabia, não se importariam em trocar palavras comigo.

Ironicamente, nenhum dos contactados estava disponível para falar com a minha pessoa.

Com o infalível tédio típico das férias começando a maltratar meus nervos, decidi-me por fazer algo que, geralmente, me consome largamente o tempo: revirar alguns pertences de infância meus.

Na maioria das vezes, me contento em ler diários e agendas que já não cumprem sua função. Entretanto, percebi que, ultimamente, tenho evitado fazê-lo; é um tanto dolorido admitir, mas as letras coloridas que enchem aquelas linhas e as idéias e pensamentos nelas impregnados me causam certa vergonha. Custa-me crer que aquela pessoa costumava usar a minha pele.

Exatamente o que escrevi lá, não importa - o tempo, por certo, não irá apagá-los tão cedo, e eu, por sinal, apesar de não parecer, não gostaria que ele o fizesse. Basta apenas dizer que se trata de um breve relato daquilo que preenchia a minha vida, tão comum até aqueles dias: amores platônicos que nunca se realizaram, uma ou outra indisposição com meus pais, eventuais decepções escolares, atos de supostas grandes amigas que me chateavam. Tudo tão clichê, que, ao lê-los, me sinto apenas mais uma pessoa como tantas outras por aí - idéia que abomino com todas as minhas forças. Não que eu seja a mais original das criaturas, mas uma parte de mim gosta de acreditar que tenho alguma coisa, qualidade, defeito, sonho, o que seja, que me faz ao menos um pouquinho diferente.

E, nessas de olhar coisas antigas, sejam elas da infância ou dos meses que correram nesse ano, conhecidos fantasmas voltam ao Château... Pela última vez? Não, não penso que seja a última visita. Acho, sim, que eles vão me acompanhar por tempos indefinidos, assim como tenho certeza que, mais dia, menos dia, eu e os mais arredios nos acostumaremos uns com os outros.

Finalizando, faço minhas as palavras do querido Steven Tyler: When you don't look back, I guess the feelings start to fade away. Pra quem mais, por ventura, estiver precisando, fica a dica ;)


Arriverdeci e não esqueçam de ir pela sombra ;**

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

"Felicidade:


circulação apropriada de lubrificantes endócrinos." (Ezra Pound)




Vou dizer, sem vergonha nem pudor - porque, afinal de contas, a meu ver, boas notícias e pudor nunca apreciaram andar de mãos dadas - que os meus lubrificantes endócrinos provavelmente nunca circularam tão bem quanto nos últimos dias. Mesmo.
Então, pobre Chateâu, abandonado não só pelos eventuais hóspedes, mas pela própria anfitriã, deixando-o habitado apenas pelos fantasmas que insistem em me mastigar o juízo vez ou outra (e que eu, por alguma razão desconhecida, permito que façam). Hum hum. Que feio, Indira Maria. Pois é, há pessoas que simplesmente somem, fazer o quê? Maas, como já dizia a avó de alguém, quem é vivo sempre aparece. Eis aqui a minha pessoa, neurônios & coração, de volta ao meu querido Château.
Abandonado, desinformado, coitado do Château. Nem peço desculpas aos leitores - sei que não há. Tudo bem. Eu voltei, certo? Definitivamente. Promessas, não as faço. Ando acometida por uma falta de atenção absolutamente horrível; mal consigo terminar um livro em pouco tempo, que dirá postar com a mesma freqüência das férias. Ou não. Talvez consiga, só pra variar.
Então, vou perguntar, mais por educação do que por achar que alguém vai responder: como estão as queridas pessoas imaginárias que se dão ao luxo de perder alguns preciosos minutinhos de seus dias über corridos para dar atenção às humildes idéias dessa louca pessoa que vos posta? Espero, mesmo, que com níveis de endorfina tão elevados quanto os meus. Sério. Dillababy anda feliz da vida, se lhes interessa saber.
Maaas, maas, eu não vou cometer o pecado horrível de deixar sua(s) pessoa(s) aqui brincando de tentar entender o fluxo de consciência da sua anfitriã. Falemos de outra coisa. Pessoinhas, foram à Bienal do Livro? *Por favor, responda que sim, você não só foi como adorou* Sejamos críticos: muitos, muitos livros infantis. E de auto-ajuda. Mas dava pra achar muuuita coisa boa também - e com uns descontos que vieram bem a calhar. Me esbaldei, nem mentir.
Mais: palestras, adorei. Ou melhor, algumas. Vou ser bem sincera: a do Machado de Assis, pena, foi triste - só pra usar um eufemismo. Falaram de tudo, menos do Machadinho. Por outro lado, a de adaptações para o cinema e a do André Vianco foram muito, muito boas. Por sinal, nem conhecia o André. Super* simpático & atencioso, adorei. Já incluí 'Os Sete' na lista de livros que tenho que ler.
Falando em palestras, e aqueles puffs do Espaço Jovem?! Sooooonho. Adorei por demais. Na minha humilde opinião, eu deveria ter ganhado um como prêmio por ser a pessoa que passou mais tempo deitada num puff da Bienal. haha. Mas é sério. Sempre estava por lá nos intervalos entre uma palestra e outra, ouvindo musguinha, lendo o livro do André Vianco ou simplesmente olhando pro teto. Eu me senti em casa, falo mesmo.
Então, preciso parar por aqui. Minha hiperatividade me impede de fazer um post mais bonitinho e com mais sentido \o/ Eee, tenho coisas a fazer. Como um artigo interminável para Língua Portuguesa II.
Arriverdeci, ;*

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

I can't hide and I just can't fake it

Oi, adoooro gente sumida, e você(s)? Em verdade, em verdade vos digo, sumida estive por falta de 1. tempo; 2. assunto apropriado; 3. vontade mesmo, em alguns dias. Maaas, eis que ela retorna das cinzas! Bom, não digamos 'das cinzas', porque meio que parece que eu não andei passando muito bem, e eu definitivamente não quero passar essa impressão porque - carambolas! - é justamente, completamente, totalmente o contrário. Aah, acabo de lembrar que haviam dois posts antes desse. Sim sim, eu deletei. Modéstia às favas, até achei que um deles ficou muito bom, mas a verdade é que estavam um pouco... pessoais demais. Por via das dúvidas, achei melhor fingir que não existiram.
Anyway, essa é a hora em que você me pergunta 'então, como você tá?' E eu digo, sem medo de ser feliz, melhor, impossível. É, é verdade, eu não passei na prova do Detran - claro que melhor estaria se nunca mais tivesse que passar por todo aquele processo de novo. Maaas, fazer o quê? Prefiro não pensar nisso agora. Até porque, nem tudo foi tragédia naquele dia, né?

Oh yes. Coisas ótimas têm acontecido desde então. Coisas que são um ________ da estrela. ;X Adooooro, mesmo. Felicidade que transborda, mesmo nos momentos de delírio de fome & saudade :D ;X
Então, é um post curto, curtíssimo, curtésimo, mas o importante é o que importa e o que importa é que o bom filho à casa torna. Na próxima, me empenharei mais, prometo. Beijos beijos beijos, até mais ver e vão pela sombra ;*

domingo, 10 de agosto de 2008

Like a boomerang through my heart.

'You sit and you stare and you wait and you wonder
You think "Maybe it's me and I'm being a fool."
You start to believe it's a curse that you're under
And you're just a doll for a boy who is cruel
With a pin...'



Ui, sumi. Perdão, mas tenho tido semanas bem movimentadas - mais do que eu queria, pra ser bem sincera. Estivesse com um humor formidável, citaria Júlio Verne: 'A minha vida está cheia, sem lugar para o tédio. É praticamente tudo o que peço.' Ah é, a minha vida está sem lugar para o tédio. Mas também está sem lugar para eu descansar devidamente e organizar minha cabeça. Sim, minha cabeça está, de fato, uma bagunça, o que não me agrada nem um pouco, se você quer saber. E você tem, acho eu, todo o direito de perguntar o porquê.
Poderia ser bem clichê e dizer que na verdade, na verdade o que está uma bagunça não é exatamente a minha cabeça - ou melhor, que a confusão dela é uma conseqüência do que tem passado o meu maltratado miocárdio. Pobre miocárdio! Ele não merece passar por isso - nem eu. Está todo arranhado, o coitadinho. E eu, que sou solidária, tenho quase uma mancha roxa pra cada hora em que pensei no assunto com uma certa revolta (não, não foi proposital. Primeiro, bati a mão na ponta da pia; depois a cabeça no vão da porta; algumas horas depois, os dedos da outra mão no vão de outra porta; e, por fim, a perna em algum lugar que esqueci). É, já sou naturalmente desastrada, chateada fico pior.
Já não bastasse os mais recentes arranhões do meu miocárdio (viu, mon cher, vou aliviar a sua culpa; nem falo em queimaduras, mas em arranhões), juntou-se a eles a infalível vingança do meu útero - sempre vem, e com uma regularidade que beira o prodígio. Estava ultra-sensível, e nem venha dizer que exagerei. Considero meus motivos muito plausíveis.
Aliás, essa minha auto-censura me dá nos nervos. Se fico chateada, logo penso que estou exagerando e tento fingir que está tudo bem. Meu querido, isso não é normal. Né? Há um tempo atrás, descobri uma técnica muito boa - dar-se prazo para acabar com a tristeza, ou raiva, ou o que quer que seja que você está sentindo. Daria muito certo, não fosse o fato de eu esquecer que, no meio tempo, você precisa se permitir sentir. Precisa realmente mergulhar. Meio como sofrer mesmo e, quando acaba o prazo, você segue em frente. Pois bem; não defini meu prazo ainda. Penso que uma semana, a partir de hoje, é suficiente. Desculpa, Claire, em cinco minutos não dá. Uma semana funciona melhor. Uma semana para eu me chatear, sentir raiva, sentir saudade, querer voltar para o começo, querer terminar logo tudo, me sentir como se não soubesse o que quero. E, depois do próximo domingo, adeus. Seguir em frente como se não houvesse mais arranhão algum. Os outros passaram, com muito tempo, mas passaram. Claro que esse é diferente - não estou desconsiderando o que passou, só pra constar. Mas vai passar. Até lá, meus óculos escuros e a minha capacidade - boa ou ruim, não sei - de esconder o que se passa aqui me darão cobertura.
Mais uma vez penso que estou exagerando. Tenho que parar urgentemente com essa mania. Pode até ser exagero, mas eu preciso pensar que não é.
Mon cher, isso definitivamente não cabe em um 'Hunrrum', 'Eu entendo', 'Eu compreendo'. No entanto, eu, de fato, entendo. Eu não fiquei com raiva - não como você pensa - e com certeza te perdôo. Mas dizer que mal dói, que já nem me importo tanto, que está tudo muito bem, obrigada, me deixaria com um nariz de fazer inveja ao menino que hoje é de verdade. De qualquer forma, foi ótima a experiência, e você é uma pessoa maravilhosa.
Nossa, cara de desabafo. Hey, ninguém anda por aqui, achei que podia ser um pouco mais... pessoal. A verdade? Era pra esse ser um posto sobre o começo das aulas. Sobre rever os amigos, conhecer novos professores, estar em disciplinas novas... Bom, fica pra próxima. Desculpem-me por hoje, mas precisava colocar isso em algum lugar, mesmo que o texto não faça muito sentido. Beijos, beijos, beijos, até ;*

terça-feira, 29 de julho de 2008

Appretizing young love for sale/ Who will buy?

Olha só quem resolveu dar as caras - literalmente. Pessoas, não sei se lhes interessa, mas, antes que pensem que ainda não tinha posto aqui uma foto minha porque devo ter algum complexo de baixa auto-estima, o fato é que gosto de colocar imagens, minhas ou não, que passem um pouco do que estou sentindo quando posto - e nem sempre encontro fotos minhas capazes de fazê-lo. Mas, hoje, sabe-se lá porquê, resolvi colocar essa. Gostei dela.
Então, estou há uma semana sem mandar sinais de vida, mas, se você quer saber, não aconteceu nada de tão extraordinário. Quer dizer, eu fui, com a Lara, ver TDK *pulinhos* Como assim, de novo? Quem me conhece sabe da minha adorável mania de ver o mesmo filme 350 milhões de vezes, principalmente se forem filmes que de fato merecem ser assistidos de novo & de novo - como esse Batman. Costumo dizer que a primeira vez é de puro deslumbramento, e você só tem uma visão geral da película; a partir da segunda é que vão aparecendo os detalhes, sejam eles do figurino, da interpretaçãos dos atores, dos cenários, da trilha sonora, enfim, de tudo, as frases que você não conseguiu ler ou interpretar direito... Penso que TDK é como Jesus Cristo Superstar e Rent - fica cada vez melhor. Anyway, tô a fim de ir para o tri, alguém se habilita a me acompanhar? Juro que eu fico caladinha durante o filme inteiro e não conto o final, a menos, claro, que você queira que eu o faça. Aah, e eu não me importo em dividir a pipoca. Desde que ela seja suficientemente grande para durar pelo menos 2/3 do filme, é claro.
Aaah, mas esse dia foi triplamente emocionante. Inicialmente, claro, por rever uma grande amiga e assistir ao já citado filme. Depois, quase cegamos com tantos flashes de camêras digitais porque - adivinhem só - o Dado Dolabella estava no shopping. Nossa, eu vi a cabeça do Dado Dolabella. Duuude... Se fosse o Selton Mello, ou Wagner Moura, ou Marcelo Anthony, ou Igor Cotrim, eu seria a primeira a me descabelar e me jogar na frente gritando histericamente, mas o Dado Dolabella? Tá, melhor seguir em frente e deixar as moçoilas morrerem de amor em paz.
Após o filme, cumprimos nosso mais que sagrado ritual de passar na Siciliano. Chegando lá, vi uma edição em inglês de O Nome da Rosa, do Umberto Eco, e não resisti. Há meses que eu procurava esse livro, em português mesmo, mas vou juntar o útil ao agradável e ler em inglês. Anyway, lá estava eu, muito satisfeita, carregando a minha futura mais nova aquisição como se fosse um bebê recém-nascido, quando, out of blue, pensei: "Já imaginou se eu encontrasse aqui alguma coisa do Oscar Wilde que ainda não tenho?" E aí, quando olho pra frente, eis que vejo De Profundis na prateleira. Bom demais pra ser verdade. Minha amiga perguntou se eu ia mesmo leva-lo também, afinal, já estava decidida a não sair dali sem O Nome. Não deveria fazer essa extravagância, mas não gosto de ignorar esses "sinais" que a vida manda \o/ Principalmente se ele estiver relacionado ao amor da minha vida - leia-se Oscar Wilde. Lembro de uma frase que diz "escolhe um autor como escolhes um amigo". Então, Oscar (se me permitem a honra de chama-lo só pelo primeiro nome) é, no mínimo, o meu melhor amigo. Gastaria toda a minha mesada em um livro dele se preciso fosse - e sem duvidar que a satisfação pessoal de ler mais uma obra dele compensaria todo e qualquer gasto. Bom, mas a supracitada obra era da coleção L&PM pocket, ou seja, estava mais do que em conta. Ando super envolvida com a leitura do De Profundis - e descobrindo muitas coisas sobre a vida e a personalidade do Oscar e do odiado Bosie; entretanto, vou deixar os comentários para quando terminar de lê-lo.

***



Ahhh, última semana de férias. Quatro de agosto já vem virando a esquina; vamos fazer um bolão e ver quem acerta por quantas noites eu ficarei sem dormir até o início das aulas?
Verdade seja dita: apesar de um ou outro esporádico ataque de tédio & impaciência, essas semanas passaram voando. Hey, sem cara de choro: acabaram-se os "dormir tarde, acordar mais tarde ainda", retornam os "deitar cedo, demorar a dormir e acordar bem cedo", maaaaas estou bem empolgada com o começo do semestre. As disciplinas estão me parecendo muito interessantes, dizem que os professores são ótimos, vou fazer novos amigos, rever os "antigos" e, é claro, resolver umas coisas pendentes. Né? É sim, mon cher. Talvez esteja exagerando, mas já estou me preparando para todas as possibilidades - embora eu ache que, nesse caso, não tem muitas possibilidades... Bom, não quero entrar em detalhes aqui. Melhor ignorarem esse comentário.
Como ia dizendo, vou voltar a freqüentar a minha querida segunda casa - e, acredite, vou passar bastante tempo lá. Pelo menos agora tenho um MP4 pra me fazer companhia naqueles típicos dias de Cineclube. Aliááás, falando em Cineclube, gente, vamos ler aqueles "cartazes", por favor. Cansei de perguntar pra meia Unifor se alguém ia pro Cineclube e as pessoas responderem algo do tipo "Sei nem o que é Cineclube" ou "Quando é isso?" ou qualquer coisa do gênero.
Sim, vou sentir saudades de algumas coisas do semestre que já se foi. Das aulas da Julita e, claro dela mesmo, por exemplo. Dos filmes da Bete. Das idas à Biblioteca Pública :X Dos tiques do Celiomar. Das aulas do Melo Jr, por que não? Ainda herdei o "maaaaaas" dele. De ficar naquele banquinho tomando banho de Sol :D De me empolgar toda vez que descobria algum lugar naquele mundinho. Isso sem vai falar de outras coisas das quais eu espero não sentir falta tão cedo - entenda-se "espero que continuem pelo tempo mais longo possível".
Semestre novo, vida nova. Hipérbole? Não não. Agora, vou poder fazer tudo que não deu pra fazer na primeira metade do ano - o semestre "de adaptação", como costumava dizer. Não sei em quantas vou ter que me desdobrar, mas acho que o fato de ter ficado bastante tempo das férias sem fazer nada verdadeiramente produtivo me deixou com a sensação de disposição. É isso. Estou super disposta a fazer tudo - tudo - dar certinho.

É isso. Acho que já falei demais. Beijos beijos beijos, até. Sexta-feira estarei aqui, homenageando a minha filhota no dia do aniver dela. A Jesmim mais do que merece ;D



~Vi isso em um blog, achei interessante, resolvi tentar. Pensei em fazer do Jamie, mas é sempre bom variar um pouquinho, neam? xD


[1] Escolher banda/artista.
[2] Responder somente com os títulos das canções.
[1] Lulu Santos
[2]
1. Descreva-se: 'O último romântico'
2. O que as pessoas acham de você: 'Você teima'
3. Descreva sua última relação: 'Vai entender'
4. Descreva a atual relação: 'Sem pressa'
5. Onde queria estar agora: 'De repente, Califórnia'
6. O que você pensa sobre o amor: 'A força do destino'
7. Como é sua vida: 'Vida incomum'
8. Se tivesse direito a apenas um desejo: 'Tesouros da juventude'
9. Uma frase sábia: 'Eu sou outro você'
10. Uma frase para os próximos: 'Hey hey, my my'




oO OK, meio bizarro. Vou tentar depois com outro cantor ou banda...


XOXO,

terça-feira, 22 de julho de 2008

,Take good care

Heey!
Ahn, lendo o último post, percebi que disse que ia fazer um "relato pessoal da experiência de FINALMENTE assistir ao filme e as impressões que tive", mas acabei falando só das impressões *desmemoriada* Bom, aqui vai o relato da experiência.
Primeiro, tive que convencer a minha mãe a ir assistir comigo; não ia dar - e eu nem queria - pra ir sozinha. Para tanto, eu tive que assistir no Aldeota, que não é tãããããããão ruim assim, mas, vamos combinar, não é como o Multiplex - e um filme como TDK deve ser visto no Multiplex. Então, fui ao Aldeota com meus pais - mas com a promessa para mim mesma de que ainda nessa semana iria dar um jeito de ir no Multiplex. Anyway, chegamos lá meio em cima da hora, fila dando voltas, e eu ainda ia comprar pipoca. Por sorte, conseguimos três cadeiras juntas, na ponta da última fila. Perfeito, não fosse por um detalhe - eu ia ter que sentar ao lado de um casalzinho. Ótimo, eu venho assistir a Batman e ganho 142 minutos ao lado dos pombinhos. É. Maaas, na minha imensa euforia & ansiedade, eu estava a disposta a não permitir que nada, nada (tripla ênfase, sim?) atrapalhasse a sessão. Sim, eu estava realmente levando aquilo a sério. Quer dizer, era o último trabalho do Heath, há tempos eu esperava pra ver, e já tinha lido tantas críticas boas que não queria perder um segundo de nada. Perto do meio do filme, percebi que estava tão envolvida que até esqueci quem estava do meu lado - naquele momento, parecia que só existia eu, o saco de pipoca e a tela. E, sem ser hiperbólica e sem medo de parecer ridícula, eu tenho que dizer: assistir a um filme com essa sensação é delícia cremosa, é... bom, é mágico. Infelizmente, não consegui ficar até o final dos créditos - tentei, mas um disfarçado impaciente "É muita gente!!" do meu pai me fez desistir; na próxima vez (quinta-feira. Eu disse que ia o mais breve possível...), com certeza ficarei. No final das contas, o cinema não era o melhor, o casalzinho ficou lá até o fim e a pipoca acabou antes do filme (ah é...gente ansiosa sofre), mas foi muito, muito, muito, muito bom. Mesmo.

E esse é o fim da maravilhosa experiência de assistir a TDK no cinema pela primeira vez.



***

Mesmo estando nas derradeiras duas últimas semanas de férias, vez ou outra acomete-me o tédio. À noite, sem muito o que fazer, resolvi experimentar assistir às famigeradas Mutantes - caminhos do coração e Chamas da vida - as novelas trash da Record. Bom, os que gostam que me perdoem, mas na minha humilde opinião isso é trash, sim. Ontem, com um leve indício de carência, me joguei na cama com um saquinho de Confeti e pus no dito canal exatamente na hora em que o...como era mesmo o nome? Ah sim. Na hora em que o Fernando Cobrão - acho que era isso - fazia um semi strip para um, sei lá, acho que estilista gay. OH MY GOD. Não, a interjeição não foi por causa do "corpo escultural" do Cobrão, mas para enfatizar como a cena foi tosca, inclusive pela lingüinha. Sim, meu caro, o tal não tem esse apelido à toa - nem por motivos maldosos, se foi o que você pensou.
Como se já não bastasse os nomes horríveis, os efeitos especiais mal feitos e todo o maniqueísmo explícito existente na estorinha dos Mutantes, logo em seguida temos Chamas da Vida - onde todo dia há um incêndio que queima metade do cenário. Quem são os bombeiros que mais trabalham? São eles, os bombeiros do supracitado folhetim. A trama é até boa, mas a galera anda exagerando nos efeitos. Vamos vamos vamos deixar a fábrica de sei lá quem intacta por uns dias?
Anyway, alguns minutos depois, cansada disso tudo, passei, sem titubear, para os mutantes originais - X-Men 2 passando no Telecine Action, não podia perder a oportunidade. Além de gostar muito do filme em si, um pouco de Wolvie seeempre faz bem. Né? Claro que sim. É sempre bom ver o Hugh Jackman, e eu, particulamente, gosto muito dele como Wolverine. É perfeito pra ele.


Então, tô com sono e falando besteira. Vou dormir e ter boons sonhos - ou assim espero. Mon cher... for Christ and my sake, work with me, would you?! Beijos beijos beijos beijos, desculpa o post nada a ver, boa noite, até ;*

domingo, 20 de julho de 2008

Why so serious? xD

Bon Jour!
É o seguinte, dois pontos: não é uma resenha crítica, certinho? É mais um, digamos, relato pessoal da experiência de FINALMENTE assistir ao filme e as impressões que tive. Eu pretendia fazer uma crítica, mas ia acabar ficando parecida com algumas que li... Enfim.
Nunca fui fã de filmes de ação, muito menos de super-heróis; no entanto, aos poucos, fui cedendo a eles. Primeiro, Homem-Aranha, depois X-Men, A Liga Extraordinária e, agora, Batman. Verdade seja dita: nunca assisti a um único filme do Morceguinho do começo ao fim. Tinha visto segundos de um ou outro, e só. Admito: provavelmente, também não teria feito questão de assistir a esse, não fosse pela cereja do bolo - a presença de Heath ledger no projeto. Aliás, "cereja" é pouco; a contribuição de Heath foi a cereja, a cobertura, boooa parte do recheio...Mas vamos por parte.
Como antiga fã do Heath e mais nova apreciadora de adaptações de quadrinhos para a Sétima Arte, esperei ansiosamente o lançamento da película. Ontem, o suplício chegou ao fim. Decepções? Nenhuma - muito pelo contrário. Se me permitem, vou cometer a ousadia de fazer comentários sobre ele sem ter visto o anterior, Batman Begins - mas com a promessa de que, muito brevemente, estarei na locadora mais próxima alugando o mesmo.
Batman - The Dark Knight traz um Bruce Wayne (Christian Bale) humano, afogado em angústias e dúvidas, lutando para limpar Gotham City da máfia e, ao mesmo, questionando se ele é do que Gotham City precisa. É aí que entra o promotor Harvey Dent (Aaron Eckhart), o Cavaleiro Branco da cidade, sem máscara, justo, querido, que também tenta limpar a cidade, não por lutas, mas pelo meio jurídico, e ainda tem tempo para construir um romance com Rachel Dawes (Maggie Gyllenhaal), sua parceira de trabalho e queridinha de bruce. Juntam-se, ainda, a eles o adorável mordomo de Bruce, Alfred (Michael Caine), Lucius (Morgan Freeman), o comissário Jim Gordon (Gary Oldman) e, claro, o Coringa (Heath Ledger).
Sob a direção de Christopher Nolan, todos os atores desempenham, com incrível e inegável maestria, seu papel; no entanto, gostaria de me demorar um pouco no que se transformou a revelação do filme.
Nem é preciso dizer que Ledger ganhou uma responsabilidade muito grande ao assumir o papel de Coringa. Correm boatos de que, antes de começar a filmar, ele teria passado um mês trancado em um quarto de hotel, sem contato com ninguém, e que, quando a produção voltou lá, encontrou um diário com várias frases psicodélicas escritas - o ator teria escrito um diário como se o mesmo pertencesse ao próprio Coringa. Além disso, diz-se que, quando indagado sobre o por quê da escolha de Heath para o papel, Nolan teria respondido: "Porque ele não tem medo!" É quase impossível falar do personagem sem compara-lo com as interpretações anteriores, mas, indubitavelmente, Heath Ledger - irreconhecível - foi o que melhor entendeu e incorporou toda a complexidade do Palhaço do crime. Seu Coringa, tão louco quanto sensato, é psicopata, sádico, anárquico, maquiavélico, descrente da humanidade, inteligente e, por vezes, cômico - mas não caricato, importante ressaltar. É até quase possível sentir misericórdia dele quando ele conta a origem de suas cicatrizes. Não é pelo dinheiro, não é para matar o Batman - os dois se complementam, segundo ele.
Recheado de efeitos especiais, não é mais só um filminho de ação. A película traz questões sobre a moral, a lealdade, a maldade, a loucura, os limites, a bondade - e sem cair na velha luta maniqueísta bem x mal; algumas frases, como disse Rafaela Zampier, do Cineplayers, parecem cortar rente à carne. A trilha sonora de James Newton Howard (Peter Pan) e Hans Zimmer (Piratas do caribe 2 e 3, o Código Da Vinci, Gladiador...) - dois compositores de quem sou assumidamente fã - dá um tom tenso, fazendo que o público também se sinta assim. O roteiro, de Christopher Nolan e Jonathan Nolan, é envolvente, supreedente, divertido, enfim, emocionante, digno do Homem-Morcego.
Sinceramente? Penso que esse texto não está à altura do filme. Assista assim que possível - se puder, vá hoje mesmo -, e, acredite, você não vai se arrepender de passar 142 minutos na sala do cinema.Mais do que recomendo. Seis estrelinhas para a equipe - e cinco extras para Heath Ledger. Nunca, jamais duvidei do seu talento, mas esse trabalho só veio mostrar a todos do que você era capaz.


~Batman - o Cavaleiros das trevas (Batman - The Dark Knight, 2008)

Direção: Christopher Nolan
Roteiro: Jonathan Nolan e Christopher Nolan
Elenco: Christian Bale; Heath Ledger; Michael Cane; Aaron Eckhart; Gary Oldman; Maggie Gyllenhaal; Morgan Freeman; Monique Curnan
Trilha sonora: James Newton Howard e Hans Zimmer














Pessoinhas, é isso. Espero que o textinho tenha ficado pelo menos razoável. Eu vou assistir de novo (nem que seja sozinha), e vocês? xD Bom final de domingo, beijos beijos beijos e até ;*

sexta-feira, 18 de julho de 2008

A placa R-26 significa:


OK, confesso: quando aqui sentei-me, olhar cansado voltado para a tela do lap, eu estava meio deprimida. Uma xícara de chá mate tostado na mão esquerda, o queixo na direita, silêncio absoluto no apartamento; nem sabia que figura pôr aqui. Como é que se escolhe uma figura que passe o que você está sentindo se, pra começo de conversa, você nem sabe exatamente o quê está sentindo? Quando olhar, vou saber, pensei. Abri o Google. Procurar o quê? Felicidade? Chateada? Comemoração? Frio? Sorriso? Talvez nem estivesse de fato chateada, mas só cansada e com uma p. dor de cabeça.

Eu nem ia começar esse post desse jeito. Eu ia começa-lo com um "Oh yeah! Passei na prova de Legislação - e com um 9,15! Não ganhei a garrafinha do Otávio - tinha que ter tirado no mínimo 9,5. Tivesse acertado aquela maldita plaquinha, tinha dado certo -, mas, vamos combinar, pra quem acertou 37 das 40 questões, me saí muito bem!" E ia colocar a imagem de alguém, não sei, pulando, ou rindo, ou alguma coisa assim.

Bom, mas aí eu tinha que abrir o Orkut primeiro, e comecei a me chatear. Pra completar, eu tinha, claro, que ouvir What it takes. Ah não, vamos sair dessa vida! Eu não tenho motivo pra ficar assim. Eu passei na prova, caramba. Eu faço o curso que eu quero, na Universidade que eu quero. Eu tenho amigos, novos & antigos, maravilhosos e com quem realmente me importo, além de pais que não são perfeitos, mas são in-críveis e sem os quais eu não seria coisa alguma. E experiências, com ou sem happy ending, que não trocaria por nada no mundo. Ui. Quanta coisa clichê, mas verdadeira, em um parágrafo só. Acho que eu sou a prova viva de que o objetivo do Bono foi mais do que alcançado.

Ahn, momentos tipinhos à parte, vou voltar à intenção inicial de hoje - a tal prova.

Não sei se já mencionei isso aqui, mas achei toda essa experiência extremamente parecida com a época do vestibular. Sério. Começando pelas cópias de tudo que é documento. Depois, aulas que duravam a tarde inteira, numa sala gelada apinhada de gente que eu não conheço e com um professor tão divertido quanto competente. Por fim, o dia da prova - fazer filinha na porta da sala, mostrar identidade, passar a digital, assinar prova...E, claro, agonizar esperando o resultado. Ah é. Já falei, excesso de confiança não combina comigo. Pelo menos o resultado não demora a sair. Anyway, com alguma sorte, quinta-feira começarei as aulas práticas. Boooa, eu nem peguei no carro ainda e já estou apavorada com o exame, mas tudo bem.

Então, como, pra variar, meu juízo não anda muito normal, vou parar por aqui. Ocorreu-me agora que é possível que meus textos só façam sentido pra mim, algo meio fluxo de consciência. Talvez eu devesse mesmo postar menos. Ou não. Amanhã? Se tudo ocorrer conforme o planejado, vou assistir a Batman - finalmente! Otávio, muuuuuuuuuuito obrigada por ser excelente professor & pessoa. Vou ter boas lembranças das aulas de legislação e primeiros socorros.
É isso. Beijos beijos beijos, até ;*

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Not the easy thing


Engraçado, ninguém comenta nesse blog esquecido pelo mundo, nada de tão emocionante assim anda acontecendo na minha amada vida, e, mesmo assim, eu posto com uma freqüência que até me supreende. Nessas horas, creio ser mais do que comum alguém se perguntar: "Por que pedras no asfalto eu continuaria a postar em um blog que ninguém lê?" Mas é muito simples, meu caro. Pura necessidade de escrever. Sabe quando músicos acordam no meio da noite com uma melodia na cabeça, ou levam o violão pra todo lugar porque às vezes, do nada, surge uma idéia? Então, sofro do mesmo mal; ando sempre com caderninho & estojo; quando o texto surge, out of blue, eu preciso escrever. E, não sei por quê, mas, trazendo-o para cá, quase tenho a sensação de estar compartilhando com outros seres pensantes -digo "quase" porque, aparentemente, já falei, o Château foi esquecido pelo mundo.
Anyway, hoje à tarde, fui à dentista. Antigamente, minha mãe me fazia companhia - íamos a pé, conversando. Hoje, fui all by myself, mas achei ótimo. É super agradável andar por aqui no fim da tarde. Me deu uma vontade enooorme de esticar o passeio até a 50 sabores pra tomar sorvete de limão com cobertura de marshmallow, mas não tinha levado dinheiro - e não podia tomar ou comer coisa alguma por meia hora. Tudo bem, foi bom pela voltinha. Eu estava bem - provavelmente porque finalmente, finalmente, tive uma noite decente de sono -, mas voltei melhor ainda. É isso, parece que eu ando um pouco e fica tudo bem, tudo Bunnys. No momento, estou ouvindo It´s too late - com James Morrison, of course - e degustando deliciosos pedacinhos de uma barra de chocolate Crunch. Alguém mais tá com vontade de sair dançando pela sala?
Pessoas, acho que eu tinha mais alguma coisa para falar, mas não me recordo agora. Vou ouvir Walk on e Leaving on a jet plane (aaah, mon cher, ficar chateada ouvindo U2, ou qualquer outra música da qual eu goste muito, jamais. I´m still hoping I have nice things to think about when I listen to them.). Ah! Já tinha esquecido que, amanhã de manhã, finalmente me livrarei da prova de legislação - assim espero... Preciso dar mais uma olhada nas plaquinhas e nos esquemas do big jim, ops, do Otávio. Me desejem sorte, por favor. Excesso de confiança não faz meu estilo.
Provavelmente, amanhã darei as caras de novo, se os leitores imaginários não se importarem. Beijos beijos beijos, até, e não se esqueçam de que há diferença entre curva à direita, curva acentuada à direita e curva acentuada em S à direita e que a placa R-23 tem nome "conserve-se à direita", e não "mantenha-se à direita", embora, no fim das contas, conservar-se e manter-se signifiquem a mesma coisa, mas você perde a questão porque o Detran gosta de complicar a vida dos pobres seres que se preparam para enfrentar o caótico trânsito de Fortaleza.
XOXO,

quarta-feira, 16 de julho de 2008

.

N.A.: resolvi pôr um post duplo hoje - um que fiz ontem, mas não tive oportunidade de postar, e um sobre hoje. Enjoy!























***




~Maybe it's me and I'm beeing a fool





15 de julho, 15 horas e 5 minutos, horário de Brasília. Estou sozinha em casa (Jesmim e Harry estão aqui, mas...estão dormindo), ouvindo That's why I love you e pensando... em como a maçã em minha mão está terrivelmente suculenta. É. Na falta no que fazer, come-se - se você for ansioso, isso certamente faz parte das suas férias (férias? Pra mim, funciona o ano inteiro...). Já que ando sedentária demais, pelo menos vou comer alguma coisa saudável e que eu goste. Passaria a tarde comendo maçãs, mas acho que é melhor me contentar só com uma.
15 horas e 10 minutos. Cinco minutos para escrever esse mísero parágrafo, não acredito. A programação de hoje, até o presente momento, se resume a ir ao supermercado e... ahn... é só. Aah é, eu deveria estar estudando para a prova de legislação também, mas queria ter alguma coisa para fazer à noite que não fosse assistir à TV (engraçado, antes, eu era capaz de passar tardes & tardes passeando na TV a cabo, hoje não agüento mais).
Ocorreu-me agora que o post está ligeiramente amargo. Pessoas, eu estou bem. Eu saí ontem, passei o dia com as minhas amigas de infância e me diverti demais, mesmo, e o cinema com o Rafa só foi cancelado por uns probleminhas, tanto dele quanto meu - mas tudo bem, ficou para a semana que vem. De novo, de novo, de novo, me chateei pelo mesmo motivo, e não tem nada a ver com essas queridas pessoinhas aí - nem com meus pais, que, coitados, têm que agüentar essas leves oscilações de humor que acontecem de vez em quando. Talvez melhoremos se mudarmos a trilha sonora.





[Pausa longa para fazer compras no supermercado]





Acabei de voltar das compras. Ui, voltei com outro ânimo. Acho que, no final das contas, eu só estava precisando sair de casa e ver gente. Eu sei, quem lê, até pensa que faz dias & dias que não saio de casa. Nem é, fui ontem pra casa da Lia, domingo, pra da minha avó, sábado, pro Dragão do Mar, quinta, pro cinema com a Thalha... Até que saí bastante. Anyway, cheguei do supermercado super-animada (que trocadilho infame. Juro que foi acidental) e disposta. Até me permiti ouvir música um pouquinho mais alto - detalhe, o meu 'mais alto' é o volume normal para a maioria das pessoas, mas tudo bem. Arrumei as compras, dei uns pulinhos pela sala e fui assistir a Rent - com comentários do Chris Columbus, do Adam Pascal e do Anthony Rapp. É tãão interessante, vou começar a assistir a tudo que é filme com comentários! Aprendi taanta coisa...Exemplo: o vapor da respiração, nas cenas do inverno em Nova York, foi acrescentado na pós-produção, pela ILM - que, só a título de curiosidade, foi responsável pelos efeitos especiais de, até o momento, 275 filmes. Valeeeu, George Lucas.





Pessoa(s) querida(s), uma dor de cabeça insuportável me obriga a parar. Beijos beijos, até mais ver :*









































***











~EU (L) UNIFOR





Bon Jour! Ahn...eu ia perguntar como vão meus queridos leitores, mas deixa pra lá. Bom, você certamente está se perguntando o por quê dessa inesperada declaração de amor a uma universidade. Gente, fidelidade à instituição de ensino! OK, ignore o comentário ridículo.
Hoje, precisei ir ao campus entregar o contrato, do contrário não poderia fazer logo a matrícula. A última vez que eu pisei ali foi no final de junho, mas achei que nem estava com tanta saudade assim...até ir lá hoje.
Nossa, como eu estou sentindo falta de ir pra lá! E eu não me refiro nem aos amigos & experiências que passei por lá, mas ao lugar em si. (Só pra constar, claro que tenho saudade dos novos amigos; apenas quero, hoje, me deter no físico, no local.) Lembro que, às vezes, quando esperava começar o Cineclube ou alguma palestra, acabava ficando sozinha por lá. Sem muito o que fazer, eu ia passear pelo campus... E como eu adorava fazer isso!
Meu trajeto era quase sempre o mesmo: sair do meu bloco, T, passar pelo capacete, bloco J, bloco I, bloco D - onde fiz vestibular -, reitoria, biblioteca, bloco H, e de novo ao T. Perdia a conta de quantas vezes fazia esse passeio. Quando precisava parar, sentava-me em um banquinho na reitoria, mas, na maioria das vezes, não conseguia ficar muito tempo por lá - gostava mesmo de andar, andar até cansar.
O campus de lá é agradável por demais, nem preciso dizer. Costumava andar no intervalo entre uma aula e outra ou até mesmo antes da aula, quando precisava acordar, e quando ficava sozinha, depois do almoço - acho o melhor horário, já que não há tanta gente assim. Ah, fazia tão bem naqueles típicos dias de ansiedade...
Pra ser bem sincera, eu me sinto em casa na Unifor. Sinto-me mais confortável até mesmo do que no colégio, onde eu passei dez anos da minha querida vida. De verdade. Eu ando ali como se conhecesse tudo & todos, como se já estudasse lá há anos. Eu sei, meus pais sabem, todo mundo sabe que eu amo aquele lugar. Duvido que você encontre alguém que goste tanto quanto eu de ficar lá. =D Né? Eu lembro que, quando estudava no Christus, eu dizia que gostava muito de lá, apesar dos pesares. A Unifor não tem pesares ;D Isso, já falei, sem contar as pessoas maravilhindas que conheci e as experiências, praticamente todas boas. Oh yeah. O segundo semestre nem começou ainda, e eu já tenho ótimas lembranças vividas lá ;X

Então, preciso parar. Tem continuação, viu? Eu (L) Unifor parte II - a saga continua. hahahaha. É sim, esse não ficou tão bem feito. A minha segunda casa pelos próximos quatro anos merece um texto melhor.
É isso. Beijos beijos beijos, até ;*



Ah! A foto é de lá, sim. Foi tirada, originalmente, para um trabalho de Introdução à Computação Gráfica.




Aaaaah! Já quase ia esquecendo: preciso fazer um agradecimento especial a uma pessoa (Não, a pessoa não vai ler isso, mas mesmo assim quero expressar a minha gratidão). Harley - é assim que se escreve? I hope so. Odeio escrever nomes errados -, muito, muito obrigada pelo seu comentário acerca da minha pessoa. Você não sabe como me deixou feliz! Eu realmente estava precisando ouvir algo parecido, veio em ótima hora. Adorei mesmo ;D \o/ Thank you soooo much! Ah, e, claro, foi um prazer te conhecer. ;*

sábado, 12 de julho de 2008

'Because the way we kiss is better than any drug'


Boa tarde, querida(s) pessoa(s)! Sim, eu estou me sentindo estranhamente bem hoje. Aliás, tenho me sentido muito bem desde ontem, apesar dos pesares. Que pesares? Bom, eu tinha quatro opções de programa para esse final de semana. Eu poderia a) Ir pra Massapê com o meu pai; b) Ir pra Sucatinga com as minhas amigas; c) Ir para o Iguape com a minha mãe, a Jesmim e o Harry ou d) Ficar sozinha em casa (possibilidade altamente remota, mas eu estava gostando de considerá-la). Acabei me decidindo por ir pra Sucatinga e, quando estava de fato começando a me animar, a viagem foi cancelada. Aí não dava mais pra ir pro Iguape, muito menos pra Massapê. Fim da história: vou ficar em casa com a minha mãe, o Harry, a Jesmim e as nossas sombras. É divertido? Por demais, mesmo. Só pra constar, não tô culpando ninguém, certo? não faz o meu estilo ficar de cara feia porque um programa furou - quer dizer, não na maioria das vezes.
Além disso, eu estava feliz demais pra me chatear com isso. Sabe? Ontem, acordei me sentindo maravilhosamente bem - talvez porque, embora tenha demorado a dormir, tive um pedaço de noite perfeito, ou talvez porque estivesse muito empolgada com a viagem, whatever. Como ia passar a tarde sozinha, passei umas fotos para o PC e dei uma arrumada básica na cozinha - ao som, claro, de Armageddon Soundtrack. Adooro lavar a louça ouvindo esse CD, principalmente se estiver sozinha. Anyway, depois tomei um booom banho frio, daqueles de lavar até a alma, e já ia arrumar a mochila quando me ligaram para dar a nova. Sem ter muito o que fazer, fui assistir a Fantasma da Ópera na TNT enquanto esperava minha mãe.
Quando meu pai viaja e nós ficamos por aqui, de uma coisa você pode ter certeza: sempre rola filminho & conversas até altas horas. A sexta acabou ficando com cara de sábado, adoro. Depois de três voltas na prateleira da locadora, pegamos três filmes e uma torta chocafé na doceria. Eu estava bem, mas nem por isso queria ver uma daquelas comédias românticas ultra-derretidas e previsíveis até o fim dos créditos.
OK, enquanto esperava a hora de assistir ao DVD, acabei vendo o final de Camp Rock e muitas, muitas partes de Nunca fui beijada. É. Tudo bem, depois vi Undiscovered, que chegou por aqui como Encontro com o acaso. Ah é. Cama, edredom, Steven Strait, trilha sonora perfeita e chocolate. Precisa de mais?
É bem verdade que já assisti a esse filme algumas centenas de vezes, mas nunca tive a chance de vê-lo do começo ao fim - e não é segredo a minha mania de ver o mesmo filme várias & várias vezes. Sempre escapa uma fala, uma expressão, um olhar... Enfim. Undiscovered não é uma obra-prima da Sétima Arte, não vai te levar a ter dores abdominais de tanto rir ou a chorar lagos de lágrimas, o roteiro não é tão brilhante assim, e, muito provavelmente (será que essa expressão pode ser utilizada?), você não vai pensar 'Ai Meu Deus, esse é o meu filme preferido!' (Embora ele seja, sim, um dos meus filmes preferidos) Antes que você pense que eu vim aqui com o propósito de convencê-lo(a) a nunca, nunca, jamais enconstar na caixinha do DVD, minha intenção é exatamente o contrário. É romântico, mas não como aquelas comediazinhas produzidas aos montes. Claro que aparecem os clichês das histórias românticas, mas, veja bem, eles estão em todo lugar - nos filmes, sejam de que gênero forem, nas novelas, nos seriados... Não é motivo pra difamar a película. Quem gosta da Ashlee Simpson tem motivo extra pra assistir; quem não gosta, bom...assista mesmo assim, afinal, ela não interpreta a si mesma. E, por fim, a trilha sonora é mais que perfeita. Com algumas músicas interpretadas pelo próprio Steven Strait e pela Ashlee Simpson. Vale a pena, mais do que recomendo.
Hoje? Reprise das músicas de ontem à noite e, mais tarde, programa cultural com a mammys - assistir a O Escafandro e a Borboleta no Dragão do Mar. Mon cher... só pra dizer que me lembrou. Beijos beijos beijos, divirtam-se. Até ;*









Ah é! A foto, acho que deu pra notar, é do filme. Se o meu esforço não foi suficiente pra te convencer, assista pelo menos pra ver o cachorro andando de skate ou o Steven correndo atrás dele enrolado em uma toalha com os lindos cabelos ao vento. Au revoir.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Let me know


Pobre bloguinho abandonado! Nosso 21o. post, e nenhum comentário. hum hum. Pensando bem, amado espaço virtual onde nem sempre o que falo faz sentido, talvez tenhamos alguém que nos lê, mas não comenta. Né? Acontece. Nem critico, até porque tenho esse terrível hábito - ler e não comentar. Pois bem, sejamos educados com ela: querida pessoa que nos lê e não nos dá o prazer de saber a sua preciosa opinião, como está a sua pessoa?

Passei a tarde de hoje no shopping center com uma grande & inestimável amiga. No entanto, para facilitar a vida do pappys, visto que eu não dirijo ainda, disse que não me importava que ele me deixasse no horário mais conveniente para ele - o que significaria ficar uma hora sozinha lá, mas eu até queria fazê-lo. Daí você se pergunta, "ela não disse ainda nessa semana que achava que estava carente?" É verdade, honey; entretanto, aprecio ficar só, desde que em pequenas doses, é claro. Geralmente me faz bem. Então, gastei a minha hora rodando em uma loja de departamentos - Lojas Americanas, o maior (ou será 'melhor'?) Natal do Brasil. Nunca li tantas sinopses de filme, mesmo. Observei dezenas de capas e contracapas de DVD (e a hipérbole não se faz presente aqui), dei voltas ao redor das prateleiras de brinquedos, folheei todos os cadernos e agendas expostos. O socorro (Thalha ;*) chegou com precisão na hora em que precisei - quando peguei o último caderno e começou a tocar Acústico MTV Sandy & Júnior (por favor, nada contra quem gosta; é só que não era bem o que eu precisava ouvir. Ademais, eles gravaram uma versão de Superman, do Five For Fighting. Vou só dizer que, na minha opinião, isso não é coisa que se faça.Jamais.).

Bom, algumas voltas, muuitos comentários (sobre nós, sobre os outrs, sobre a vida dos outros - que ninguém é de ferro e fofocar faz bem...), uma batata Sensações - peito de peru, um showcolate de marshmallow (oh yeah! um pote de marshmallow seria mais que bem-vindo agora...) com chocolate, um Twix e uma pipoca média mista para o filme e um prato de salada - sim, hoje eu comi como uma besta (aliás, ultimamente eu ando comendo demais e falando mais ainda) -, estamos de volta ao home, sweet home. E eu estava muito bem, obrigada, até ver o que tinha acontecido - ou melhor, o que não tinha acontecido.

Maaas sabe uma coisa, mon cher? Alguém - e eu lamento muito, de verdade, não lembrar quem - sabiamente disse que sofrer é um mau hábito; eu sei muito bem disso. Não que faça da minha vida uma tragédia grega de matar Édipo de inveja, mas posso perfeitamente dizer que experiências de vida anteriores me permitem afirmar tal coisa: sofrer é mau hábito, mas, já diria Klaus, there's always something. Uma vez, aconselharam-me trabalhar com prazos - tipo, cinco dias para ficar triste e, depois disso, adeus blues. Eu não estou triste, estou levemente chateada.















































































































Pronto, já quase passou. Pessoa(s), foi bom falar com você(s). Mon cher, quando quiser, dê sinal de vida. É pra isso que eu tenho celular, telefone, Msn, Orkut e MySpace - para eu falar com as pessoas, e vice-versa. Me recolherei agora; tenho andado perdendo umas noites de sono, tenho alguns palpites sobre as possíveis causas, nenhuma idéia de solução. Vou fazer diferente hoje: ao invés de contar lobinhos, vou contar porquinhos. Leitõezinhos rosadinhos e gorduchinhos. Nada contra os lobinhos, eles até quase funcionaram. É só pra ver se muda alguma coisa.
É isso. Beijos, beijos beijos, boa noite & bons sonhos, até.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Wailing at the moon

Oh yeah! Última aula de Legislação. Ficar sentada no ar-condicionado, cercada por pessoas que jamais vi, ouvindo sobre cidadania, meio-ambiente e direção defensiva, nevermore. Então por que desconfio que estou com uma discreta sombra de saudade? É verdade que, embora sempre reclamasse na noite anterior e quando acordava, eu adorava por demais as aulas do Otávio. Ele é bem a minha idéia de professor ideal - daqueles em cuja aula você não só tem crises de riso, como realmente aprende o que quer que seja que ele(a) ensine. Não tive tantos professores assim, mas não esqueço os que conheci. E, sincerely, eu achava a parte de Legislação mais interessante que o resto. Talvez seja a maneira como ele aborda o assunto. Anyway, não sei se é só das aulas do Otávio que sentirei falta.
Em uma dessas cinco (pensando bem, cinco dias não é taaanto tempo assim. Quer dizer, não nessa situação) tardes que passei na salinha de aula da auto-escola, pensando em como aquilo era parecido com a experiência do pré-vestibular, eu percebi que, por mais que reclamasse que não agüentava mais aquelas aulas e nhánhánhá, no final das contas, eu acabava gostando - de assisti-las, quero dizer. E aí, em um clique divino, eu cheguei à conclusão de que eu gosto de assistir a aulas. De primeiros socorros, de matemática, de Sociologia, de Inglês ou de ICG, o que seja. Eu gosto.
Mesmo das mais entediantes. Lembro que as aulas de Bio, Química e Matemática costumavam me entediar, mas creio que era mais porque eu meio que já com má disposição, não me envolvia - e não o fazia, na maioria das vezes, por estar muito absorta divagando sobre detalhes tão pequenos de nós dois ou qualquer outra coisinha que me estivesse alimentando a ansiedade. However, uma vez que me forçava a prestar atenção, acabava gostando, não necessariamente da matéria, mas de aprender. Sabe? Eu me sentia, digamos, completa, satisfeita, quando resolvia exercícios e percebia que tinha aprendido o que achava que nunca ia aprender.
Então, eu me realizo aprendendo. É isso. Alguém disse - quem foi mesmo? Descuulpa, honey, mas não me recordo da sua pessoa - que achava que eu ia acabar sendo professora. Que, depois do Jornalismo, viria um mestrado e, em seguida, não a bancada do BBC News - putting news first - sonho de vida -, mas uma sala com alunos. E isso porque eu comentei que me divirto horrores corrigindo redações de amigos, quando me pedem, é claro. Não desmereço a profissão - muito pelo contrário, admiro demais -, mas não sei se me vejo assim. É, a uns dois anos atrás, eu dizia que queria ser professora do CLC, mas era principalmente por amar a língua inglesa, e só enquanto terminava a faculdade, não como algo a longo prazo. Para além-Unifor, eu queria correr mundo. 'Queria'? Ainda quero. Desculpa, eu vou. Mas volto sempre que possível pra visitar vocês - ou, quem sabe, os convide pra tomar chá com HRH Camila. Né? E nem me olhe com essa cara, que eu gosto de pensar que esses devaneios podem dar certo ;)





Hoje? Meu horóscopo disse que certos aspectos da minha vida iam melhorar porque eu estaria mais ativa. Touchè! É por isso que eu gosto do Akita, sempre que eu penso em fazer algo mais ousado, ele me encoraja. xD E você pode me achar ingênua, mas prefiro acreditar que é verdade. Boa noite, beijos e até.

domingo, 6 de julho de 2008

Test, 1, 2, 3

E exatamente hoje, agora, nesse presente momento, quando eu quero por demais (tripla ênfase nas duas últimas palavras, sil vous plait) conversar com alguém, não tem (tenho aversão ao uso de ter no sentido de existir, mas, no momento, vou ser bem honesta, eu não estou mesmo ligando) ninguém, ninguém, no MSN, nem no Orkut, e o meu celular - já comentei aqui - já até esqueceu a razão de ser dele - pra não mencionar o telefone do meu quarto, que, no máximo, toca uma vez por semana e é engano.
Nesse momento, você me pergunta, 'my dear, você está carente?' E aí eu respondo, 'não, querida pessoa que tenta me ler, não estou carente, creio eu.' É mais uma questão de vontade de conversar com alguém, por mais de cinco minutos, sobre qualquer coisa. Sua vida, minha vida, as formigas na mesa ou uma nuvem parecida com uma lagosta gigante, tanto faz - apenas conversemos. OK, talvez eu esteja um pouco carente.

(...)

Dez minutos de suspense e nada mais. Perdoem-me pelo texto, que, além de muito curto, é meio amargo. Vou dormir (leia-se: vou tentar contar lobinhos, começar a pensar na mais complexa diversidade de assuntos e só dormirei quase de manhã, quando for 'tão tarde que já se faz cedo'. Adooooro Shakespeare.) que é melhor. Beijos beijos beijos e até.

sábado, 5 de julho de 2008

'when you don't look back, I guess the feelings start to fade away'

Aaah, mais um adorável dia de tédio. Eu não deveria estar dizendo disso, visto que, teoricamente, era para eu passar o dia me divertindo com o Manual do motorista para habilitação - a cores, detalhe ultra-importante. Mas, sejamos honestos, após uma noite incrivelmente mal-dormida (sim, você já leu isso antes; sim, eu também acho que está mais freqüente do que eu gostaria, mas deixemos isso de lado) e de uma indisfarçável falta de coragem, é meio difícil se concentrar. Trinta páginas de placas de Legislação depois, eu abandonei o livrinho e me pus a... bom... a fazer nada.
Agravante: dia de faxina. Faxina parcial, mas faxina mesmo assim. O que significa que não podia ficar no meu quarto, nem no quarto dos meus pais, até podia na cozinha, mas não seria muito bom. Restava a sala, onde, pelo horário, dá pra assistir televisão, se vc não se importar com a claridade do Sol. Tudo bem, vamos assistir a Gossip Girl, com claridade e tudo, só enquanto meu organismo em estado de latência absorve a cafeína de uma boa xícara de café recém-feito.
Das trinta páginas de Legislação para o 'eu-não-agüento-mais-estudar-isso' foi um pulo. Quinze minutos de sofá, e lá estava eu, em pé, dando voltas pelo apartamento e mastigando, não o meu juízo, mas balinhas de café. Apesar do tédio, se é que era tédio, meu juízo estava aparentemente normal, thank God.
Anyway, depois de muitas voltas, algumas Pringles, meia taça de espumante, um bom banho e uma promessa de pappys & mamys de que assistiríamos Rent mais tarde (ai deles se houver mudanças de plano!), aqui estou eu. *pausa para atender o celular. Finalmente! Coitado, acho que o bichinho às vezes esquece a razão de ser dele. Acho que até eu esqueço. Tudo bem, ele supera* Ahn, meio que perdi a linha de raciocínio. Vou parar por aqui, jantar, assistir o mesmo filme de novo. Fica melhor a cada vez. Eis a minha teoria: assistir ao mesmo filme nunca é do mesmo jeito. Você - pelo menos comigo é assim - acaba descobrindo detalhes que passaram despercebidos nas vezes anteriores, desde a expressão facial de determinado ator naquela cena ao detalhe da mesa no fundo do cenário, sempre há alguma coisa para ver. Acho que as interpretações que você dá variam com o seu humor.

Ah, detalhe, preciso sair agora. Termino o comentário na próxima.



ciao,

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Let me entertain you

Hell is gone and heaven's here
There's nothing left for you to fear
Shake your ass, come over here
Now scream
I'm a burning effigy
Of everything I used to be
You're my rock of empathy, my dear


Life's too short for you to die
So grab yourself an alibi
Heaven knows your mother lied
Mon cher
Separate your right from wrongs
Come and sing a different song
The kettle's on so don't be long
Mon cher

So come on let me entertain you
Let me entertain you...




Então, aqui vai um resuminho do meu dia: passei cerca de três horas na auto-escola, esperando uma criatura resolver o probleminha dela com o processo, e mais umas duas horas no Detran fazendo o tal teste psicotécnico - hey, mas vejamos o lado bom, descobri que eu sou normal! Anyway... E tudo isso depois de uma noite de cão, porque, tão irônico quanto óbvio, exatamente quando precisava de uma boa (ênfase no 'boa', por favor) noite de sono, eu tinha que ter um daqueles típicos ataques de ansiedade (de vermelho-berrante porque 9 entre 10 ansiosos concordam que a ansiedade é de uma cor tipo vermelho ou laranja, e eu me incluo nesses 9). Sabe? Daqueles em que você se perde em pensamentos; tenta contar lobinhos, mas perde a conta depois do quinto porque pensou tanto no que vai acontecer que não lembra em qual parou; tenta exercício de respiração, mas não adianta; tenta pensar em músicas calmas, tranqüilizantes, mas parece que seus nerônios estão fazendo uma festinha...Ai! As olheiras são testemunhas das voltas que eu dei na cama.
Apesar da noite não muito agradável e de ter chegado em casa um estrupício só, eu até estava contente - ora pois, quarta começam as aulas de legislação, mas pelo menos é só por uma semana, e o dia amanhã seria ótimo. Né? Que nada. Mammys meio que estragou meus planos - e com razão, por mais que eu odeie com todas as minhas células admitir isso. Daí você pergunta, 'Maas não tem como dar um jeito?' Bom... Suspense por tempo indefinido.
Maaaaas antes que eu comece a desenvolver uma teoria da conspiração do tipo 'claro, é porque é comigo, tinha que acontecer assim', voltemos ao início do post. Siim, a musiquinha aí tem uma razão de ser. Desde que eu ganhei o DVD do Robbie Williams (foi um presente de aniversário de mim para mim, com muito amor & carinho) e descobri nele uma versão (digo 'versão' porque, ao que parece, a música não é dele) de Let me entertain you, passei a ouvi-la para me animar um pouco - seja qual for o motivo do desânimo. Enfim, a dita cuja é infalível. Não podia não ouvir hoje.
Como preciso me refazer da noite de ontem, deixá-los-ei por aqui. Boa noite e até ;*














Ah! E o problema foi resolvido, ponto final. Yeay :D

quarta-feira, 25 de junho de 2008

.

Então, estou voltando das cinzas. Postaria antes, mas veja: criei o hábito de andar sempre com lápis e bloquinho à mão, pois, por vezes, vem-me uma súbita vontade de escrever - e, se não o faço na hora, a idéia acaba perdendo o sentido. Pois bem; se o guardo para aqui transcrevê-lo eventualmente, e demoro a fazê-lo, também parece que, digamos, o momento passou. E quando aqui venho, sem nenhum texto pronto, acabo por não conseguir me expressar como queria. Aliás, está aí algo que não tenho conseguido fazer muito bem ultimamente - expressar o que quero com exatidão.
Eis o que ocorre: questõezinhas de ordem pessoal têm me mastigado o juízo mais do que deveriam. Perdão, mas me permitirei o prazer de guardar os detalhes para mim. Digamos apenas que são pequenos fatos que a pessoa que vos escreve por certo super-estimou - como costuma fazer quando se trata desses assuntos - e que a fizeram, mais uma vez, perceber que não, ela nunca aprende. Never did and probably never will. Mas não façamos uma tragédia grega do que se sucedeu - ou deixou deixou de se suceder. Afinal, são só caraminholas.

Mudando um pouco para o lado Coca-cola da vida, finalmente estamos de férias. Finalmente? Não, não sentirei tanta falta de acordar todo dia às 5 da manhã, ou de estourar neurônios fazendo trabalhos de última hora. Não me importarei de marcar reuniõezinhas aqui, ou de ir pro cinema toda semana, ou de sair mais, pra onde quer que seja. Mas por certo - e isso soará piegas, eu sei - vou sentir saudades imensas das pessoas que lá conheci. Engraçado, você vem com aquela mentalidade escolar, de pensar: 'ah, estou de férias, mas quando voltar vai ser mais ou menos a mesma coisa, os mesmos professores, os mesmos colegas...' Então... Universidade não é assim. Não, não é uma conclusão brilhante, mas eu só fui me dar conta do que isso significa, com todos os pormenores, no último dia de aula. No próximo semestre, será quase tudo novo, de novo. Claro, a maior parte dos novos amigos ainda vai estar lá, thank God. Entretanto, o resto mudará. E isso é ótimo, mesmo. Mas ainda assim, dá uma certa tristeza. Eu sou a única que sente um aperto quando pensa nisso?

Anyway, quero dedicar o otium a algumas leituras atrasadas e a filmes. Seguindo precioso conselho da Profa. Aíla, farei, sim, resenhas, e, possivelmente, postá-las-ei aqui. Por ora, não tenho nada de consistente feito, mas já fica a sugestão: assista a Rent - Os boêmios e Bicho de sete cabeças. Mais do que recomendo. Até a próxima.








ciao,

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Sobre tédio, ansiedade, inferninhos e aniversário

(Indira entra na cozinha, dá uma volta ao redor da mesa, bebe água, dá outra volta, pára no meio do recinto.)
M: Que foi?! Falta do que fazer?
I: Aaah, não não não, eu até tenho bastante coisa pra fazer.
M: E o que é, então?
I: Não sei...tenho montes & montes de coisa pra fazer, mas...sei lá...não tô a fim de fazer naada.
M: Isso se chama tédio.


tédio [Do lat. taediu.] S.m. Aborrecimento, fastio, desgosto.


Isso descreve, em parte, meu final de semana. Tédio e indisposição acometeram-me de tal forma que passei o sábado inteiro colada à cama, assistindo a The best years e Pangea Day. Na sexta à noite, estava tão terrivelmente entediada que mal pude dormir - e à uma da madrugada, estava eu na cozinha, comendo cream cracker, acompanhada apenas pela Jesmim, já que o resto da família já se encontrava, compreensivelmente, em berço esplêndido. Sabe-se lá por quê, cream cracker sempre me ajudou a aplacar meus ataques de ansiedade. De qualquer forma, só depois disso meu juízo voltou ao normal, se é que há algum traço de normalidade nele.
É de conhecimento geral que eu sou extremamente ansiosa, mas ela elevou-se à décima potência nos últimos dias - e eu não sei nem mesmo dizer exatamente qual é a razão disso. Uma pessoa próxima acha que é porque meu aniversário está virando a esquina. Pode ser. Não é isso.
Como não me agrada essa impotência, ontem, pus-me a lavar a louça ao som da trilha sonora de Armageddon. Tudo bem, estava sozinha e ainda me sentiria útil. Bem terapêutico.
Domingo, coincidentemente ou não, ouvi uma interessante conversa sobre inferno astral - o período de 90 dias, se não me falha a memória, anteriores ao seu aniversário, durante os quais as coisas não parecem sair exatamente como você gostaria. Ótimo, meus meses, até aqui, foram praticamente os melhores possíveis, mas talvez o meu inferninho tenha resolvido se manifestar nos 44 minutos e 30 segundos do segundo tempo. Tudo bem, eu agüento.
Bom, mas parece que houve uma pequena mudança de planos.
E a semana tem andado interessante, se você quer saber. Muito interessante.
Surpresas, surpresas, surpresas. E mais virão, eu espero.
Disseram-me, uma vez, que o seu ano começa mesmo depois do seu aniversário.

Diria que o meu começou muito antes dele. Maaas, como não quero contrariar a sabedoria milenar, imagino que vá ficar muito melhor ainda.

Não prometerei dar sinais de vida via post antes do grande dia, dada a quantidade de coisas a fazer/resolver/pensar/estudar/elaborar. Aceito presentes, telefonemas, cartas e visitas-surpresa domingo, inclusive de você :D








XOXO,

terça-feira, 6 de maio de 2008

É o seguinte, dois pontos: como uma estranha inquietação se apoderou da minha pessoa e a minha ansiedade tem atrapalhado mais do que de costume, ando meio impossibilitada de conseguir me concentrar em uma coisa só (e de dormir, mas isso não vem ao caso agora). Portanto, como não sei sobre o que postar, colocarei um textinho que elaborei para o trabalho da disciplina de Língua Portuguesa I sobre o Jamie Cullum. Como, você não conhece o Jamie? Então, compre os CDs, o DVD, as camisas, os ingressos de show e tudo o mais que encontrar. Se você se arrepender, é porque o mundo está acabando. Sim, eu sou uma grande fã do Jamie. Do tipo que sai comprando tudo o que encontra dele, fez o possível para ir aos shows no Brasil, mas motivos de força maior a obrigaram a ficar em casa lendo os comentários nas comunidades do Orkut e jurando que, no próximo, estará lá, nem que tenha que ir correndo e gosta de acreditar que, um dia, vai ter a grande chance de conhecê-lo.



Sem mais comentários inúteis, segue o texto sobre o meu baixinho.












Ele tem 28 anos, mas, no palco, mais parece um adolescente de 18. De tênis e calça jeans, interage com a platéia e sobe no piano ou se mete embaixo dele só para batucar um pouco. No entanto, é só começar a ouvi-lo cantar e tocar para perceber que se está diante de um grande talento. Jamie Cullum, cantor, pianista e compositor, já tem quatro excelentes CDs no currículo e uma quantidade considerável de fãs é considerado pela crítica e fãs um “Frank Sinatra de calças de ganga”, apesar da pouca idade.

Jamie tem um estilo próprio de cantar e tocar. Perguntado sobre porque toca jazz, ele responde: “As pessoas me perguntam porque eu toco jazz. É porque você pode levá-lo para tantos lugares diferentes. Você pode agregar a dance music, rock, pop music, clássico, funk, tudo...” E isso ele faz com maestria. Seus CDs são recheados de versões de clássicos, tão boas que até parecem ter sido compostas especialmente para ele.

Seu CD de estréia, Pointless Nostalgic, já contém um toque de pop, mas aproxima-se mais do jazz. São treze faixas, sendo onze versões, uma composição própria e outra em parceria com o irmão mais velho, Ben Cullum. Destaca-se a versão de High and Dry.

O segundo CD, Twentysomething, já traz três composições próprias e duas de Ben. É o álbum que o fez estourar e contém uma versão de Singin’ in the rain – tão diferente da original e, ao mesmo tempo, tão adequada a ele que o ouvinte tem a sensação de que é a primeira vez que está ouvindo-a, fato que também se aplica às demais versões.

O próximo CD lançado foi Catching Tales, que apresenta 14 faixas, sendo nove compostas por Jamie, sozinho ou em parceria. É o que mais se aproxima da fusão entre o jazz e ritmos como pop, funk e rock, mas sem se perder no processo. O último álbum do rapaz é In the mind of Jamie Cullum, e contém uma seleção de artistas que o influenciaram, além de uma exclusiva dele mesmo.Além disso, Jamie lançou, em 2004, o DVD Jamie Cullum Live at Blenheim Palace, que contém a gravação de um show, videoclipes e cenas da turnê em que ele fala sobre suas influências e músicas.

Quando se trata de shows, Jamie não decepciona. Simpático e atencioso, consegue segurar a platéia do começo ao fim, fazendo, inclusive, com que ela participe. Dono de um senso de humor inquestionável, faz piadas divertidas sobre a sua altura, mas se aproveita do fato de ser baixinho para usar o piano de todas as maneiras possíveis – chegando a ficar deitado embaixo dele para fazer a percussão.

Jamie Cullum, embora não tão conhecido, no Brasil, quanto deveria ser, é um verdadeiro artista e jazzman e digno do sucesso que vem conquistando. É para quem gosta de boa música.

domingo, 4 de maio de 2008

Oh, Momo

- Eeeiii... Mãe, que língua é essa?
- Que língua é essa? É francês.
-Francês?
-Sim.
-Francês?!
- É.
- Tem certeza que isso é francês?
- Tenho!
- ... Não parece francês.
- Parece sim.
- Não parece.
- Claro que parece. É francês.
- Então tá. É que, quando o Pierre fala, soa melhor.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

.

Standin' on your mama's porch
You told me it would last forever
Oh the way you held my hand
I knew that it was now or never
Those were the best days of my life
Back in the summer of '69









Eis a programação de hoje: fazer uma booooa triagem do que ficou guardado nas gavetas, ao som de Summer of 69 e outras mais do sr. Adams e, mais tarde, assistir a Pushing Daisies (Adoro. mal estreou e eu já estou oficialmente viciada). Sim, hoje é o segundo ou terceiro dia da corrente semana que eu tiro para passar algumas coisas adiante. De vez em quando, tenho esses ímpetos. Acho terapêutico, e são até bons, considerando a minha capacidade de acumular qualquer coisa que eu ache que possa vir a ter algum valor sentimental. Verdade? Não poderia haver programa melhor para hoje. Mesmo.












See ya,

terça-feira, 22 de abril de 2008

Coming clean

'Me cansei de lero-lero
Dá licença mas eu vou sair do sério
Quero mais saúde
Me cansei de escutar opiniões
De como ter um mundo melhor
Mas ninguém sai de cima
Nesse chove-não-molha
Só sei que agora
Eu vou é cuidar mais de mim!


Como vai, tudo bem
Apesar, contudo, todavia, mas, porém
As águas vão rolar
Não vou chorar
Se por acaso morrer do coração
É sinal que amei demais
Mas enquanto estou viva
Cheia de graça
Talvez ainda faça
Um monte de gente feliz! '

É.

And, once again, from now on, I'll be the light, not the bug.

XOXO,

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Sobre pontes

Então, meu feriadão foi muito bom. Sem mais detalhes, envolveu assistir a um filme que há tempos queria ver, sair com as amigas, ré-arrumar meu quarto, divertir-me e ser surpreendida. Uma excelente surpresa, diga-se de passagem. Que venham mais como essa.


* * *


Já faz parte das minhas primeiras atividades das manhãs de sábado ler a Das Antigas. Sendo fã da coluna e do Demitri Túlio (uma pessoa divertida, inteligente, atenciosa, extremamente talentosa e a quem tive o grande prazer de conhecer), você certamente me encontrará com uma xícara de café numa mão e o Vida & Arte na outra, provavelmente rindo das situações por ele narradas. Anyway, a coluna da última semana me chamou a atenção, não pela sua comicidade, mas pelo conteúdo em si. Achei belíssima; não resisti em compartilhá-la e resolvi trancrevê-la aqui. Só pra constar: o Demitri é repórter especial do O Povo, tendo passado por quase todas as editorias da Redação, e ganhou alguns dos prêmios mais importantes de jornalismo do País e Américas, como o Esso (5) e Sociedade Interamericana de Imprensa (2). Lançou o livro Das Antigas - crônicas escolhidas I. A coluna Das Antigas sai todos os sábados, no caderno Vida & Arte.
Segue a tal que, por algum motivo, tanto me impressionou.




'CARO SEU GIL FURTADO,


COMO DIZ UMA AMIGA DE REDAÇÃO, a saudade é uma ponte. E por causa dessa frase tive de me rebolar para tentar responder ao Pedro Túlio, meu rebento temporão. Leu no santinho de seu Francisco e me pediu que desencantasse o que enigmático viria a ser. Ponte não é pra passar carro, carroça de boi puxar, andar gente a pé, correr o trem porque tem um rio ou um mar brincando embaixo?

PONTE, MEU PAI, não é apenas um jeito diferente da gente reinventar o caminhar? Ou um lugar, que já vi em filmes, pra alguém pescar ou dar beijos de namorados? Ponte, a professora nos ensinou (dicionário na mão), é uma construção destinada a estabelecer ligação entre margens opostas de um curso d’água ou de outra superfície líquida qualquer...É, pai?

COMO A SAUDADE pode ser uma ponte, se vi no meu livro de história que em algumas delas houve arengas de guerras infindas? Ponte não é aquilo que construíram no quintal lá de casa porque a chuva alagou tudo, a fossa estourou, o cacimbão transbordou e a goiabeira ficou gripada?

PONTE, MEU PAI, pensei que fosse apenas uma imagem de cartão postal de algum cafundó imaginado. Ou um retrato pintado a guache por dona Araci. De uma menina saltitante. Cestinha na mão, vestido de saia rodada e fita vermelha no cabelo. Sim, e um menino correndo logo atrás e, logo atrás dele, um cachorro que gostava de ter nascido cachorro. O gato, também vinha feliz. Rabo esticado, patinhas de bailarina e louco pra ter asas de borboleta.

A SAUDADE É UMA ponte, pai? E ponte é o quê, mesmo? É você lembrar do dia em que vi chuva pela primeira vez e achei que o céu estava se desmanchando? De você ter me visto brincar de ator na escola e enchido as lágrimas de olhos? De ter corrido pros seus braços quando um trovão rasgou o nada?

OU SOU EU RECORDAR de você fazer pipoca, espantar a tanajura, me apertar e me morder? Ou eu rir de você quando contava que a vovó lhe puxava as orelhas porque não decorava a tabuada?

PAI, A PONTE é feita de tijolos ou de saudades? E toda vida que temos saudades há uma ponte?
Façamos assim, toda vida que eu quiser lembrar de você (sem precisão de tristeza, choro ou bala soft na garganta) vou subir num ipê amarelo, vou andar pela João Cordeiro, vou ficar calado pra ouvir suas risadas, vou ler um jornal de cabo a rabo ou dar um pulinho na UFC... Vou aparar água da chuva, colher asas de formigas, desvarrer a calçada, cantar cantigas de grilos e encher os baldes de lembranças.

SUAVES, CHEIAS DE desejos de vê-lo. Mas por compreender impossível, construir pontes de saudades e passarinhos. De ir ali e voltar já. Breve, breve...'








au revoir e até a próxima,