terça-feira, 6 de maio de 2008

É o seguinte, dois pontos: como uma estranha inquietação se apoderou da minha pessoa e a minha ansiedade tem atrapalhado mais do que de costume, ando meio impossibilitada de conseguir me concentrar em uma coisa só (e de dormir, mas isso não vem ao caso agora). Portanto, como não sei sobre o que postar, colocarei um textinho que elaborei para o trabalho da disciplina de Língua Portuguesa I sobre o Jamie Cullum. Como, você não conhece o Jamie? Então, compre os CDs, o DVD, as camisas, os ingressos de show e tudo o mais que encontrar. Se você se arrepender, é porque o mundo está acabando. Sim, eu sou uma grande fã do Jamie. Do tipo que sai comprando tudo o que encontra dele, fez o possível para ir aos shows no Brasil, mas motivos de força maior a obrigaram a ficar em casa lendo os comentários nas comunidades do Orkut e jurando que, no próximo, estará lá, nem que tenha que ir correndo e gosta de acreditar que, um dia, vai ter a grande chance de conhecê-lo.



Sem mais comentários inúteis, segue o texto sobre o meu baixinho.












Ele tem 28 anos, mas, no palco, mais parece um adolescente de 18. De tênis e calça jeans, interage com a platéia e sobe no piano ou se mete embaixo dele só para batucar um pouco. No entanto, é só começar a ouvi-lo cantar e tocar para perceber que se está diante de um grande talento. Jamie Cullum, cantor, pianista e compositor, já tem quatro excelentes CDs no currículo e uma quantidade considerável de fãs é considerado pela crítica e fãs um “Frank Sinatra de calças de ganga”, apesar da pouca idade.

Jamie tem um estilo próprio de cantar e tocar. Perguntado sobre porque toca jazz, ele responde: “As pessoas me perguntam porque eu toco jazz. É porque você pode levá-lo para tantos lugares diferentes. Você pode agregar a dance music, rock, pop music, clássico, funk, tudo...” E isso ele faz com maestria. Seus CDs são recheados de versões de clássicos, tão boas que até parecem ter sido compostas especialmente para ele.

Seu CD de estréia, Pointless Nostalgic, já contém um toque de pop, mas aproxima-se mais do jazz. São treze faixas, sendo onze versões, uma composição própria e outra em parceria com o irmão mais velho, Ben Cullum. Destaca-se a versão de High and Dry.

O segundo CD, Twentysomething, já traz três composições próprias e duas de Ben. É o álbum que o fez estourar e contém uma versão de Singin’ in the rain – tão diferente da original e, ao mesmo tempo, tão adequada a ele que o ouvinte tem a sensação de que é a primeira vez que está ouvindo-a, fato que também se aplica às demais versões.

O próximo CD lançado foi Catching Tales, que apresenta 14 faixas, sendo nove compostas por Jamie, sozinho ou em parceria. É o que mais se aproxima da fusão entre o jazz e ritmos como pop, funk e rock, mas sem se perder no processo. O último álbum do rapaz é In the mind of Jamie Cullum, e contém uma seleção de artistas que o influenciaram, além de uma exclusiva dele mesmo.Além disso, Jamie lançou, em 2004, o DVD Jamie Cullum Live at Blenheim Palace, que contém a gravação de um show, videoclipes e cenas da turnê em que ele fala sobre suas influências e músicas.

Quando se trata de shows, Jamie não decepciona. Simpático e atencioso, consegue segurar a platéia do começo ao fim, fazendo, inclusive, com que ela participe. Dono de um senso de humor inquestionável, faz piadas divertidas sobre a sua altura, mas se aproveita do fato de ser baixinho para usar o piano de todas as maneiras possíveis – chegando a ficar deitado embaixo dele para fazer a percussão.

Jamie Cullum, embora não tão conhecido, no Brasil, quanto deveria ser, é um verdadeiro artista e jazzman e digno do sucesso que vem conquistando. É para quem gosta de boa música.

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