terça-feira, 29 de julho de 2008

Appretizing young love for sale/ Who will buy?

Olha só quem resolveu dar as caras - literalmente. Pessoas, não sei se lhes interessa, mas, antes que pensem que ainda não tinha posto aqui uma foto minha porque devo ter algum complexo de baixa auto-estima, o fato é que gosto de colocar imagens, minhas ou não, que passem um pouco do que estou sentindo quando posto - e nem sempre encontro fotos minhas capazes de fazê-lo. Mas, hoje, sabe-se lá porquê, resolvi colocar essa. Gostei dela.
Então, estou há uma semana sem mandar sinais de vida, mas, se você quer saber, não aconteceu nada de tão extraordinário. Quer dizer, eu fui, com a Lara, ver TDK *pulinhos* Como assim, de novo? Quem me conhece sabe da minha adorável mania de ver o mesmo filme 350 milhões de vezes, principalmente se forem filmes que de fato merecem ser assistidos de novo & de novo - como esse Batman. Costumo dizer que a primeira vez é de puro deslumbramento, e você só tem uma visão geral da película; a partir da segunda é que vão aparecendo os detalhes, sejam eles do figurino, da interpretaçãos dos atores, dos cenários, da trilha sonora, enfim, de tudo, as frases que você não conseguiu ler ou interpretar direito... Penso que TDK é como Jesus Cristo Superstar e Rent - fica cada vez melhor. Anyway, tô a fim de ir para o tri, alguém se habilita a me acompanhar? Juro que eu fico caladinha durante o filme inteiro e não conto o final, a menos, claro, que você queira que eu o faça. Aah, e eu não me importo em dividir a pipoca. Desde que ela seja suficientemente grande para durar pelo menos 2/3 do filme, é claro.
Aaah, mas esse dia foi triplamente emocionante. Inicialmente, claro, por rever uma grande amiga e assistir ao já citado filme. Depois, quase cegamos com tantos flashes de camêras digitais porque - adivinhem só - o Dado Dolabella estava no shopping. Nossa, eu vi a cabeça do Dado Dolabella. Duuude... Se fosse o Selton Mello, ou Wagner Moura, ou Marcelo Anthony, ou Igor Cotrim, eu seria a primeira a me descabelar e me jogar na frente gritando histericamente, mas o Dado Dolabella? Tá, melhor seguir em frente e deixar as moçoilas morrerem de amor em paz.
Após o filme, cumprimos nosso mais que sagrado ritual de passar na Siciliano. Chegando lá, vi uma edição em inglês de O Nome da Rosa, do Umberto Eco, e não resisti. Há meses que eu procurava esse livro, em português mesmo, mas vou juntar o útil ao agradável e ler em inglês. Anyway, lá estava eu, muito satisfeita, carregando a minha futura mais nova aquisição como se fosse um bebê recém-nascido, quando, out of blue, pensei: "Já imaginou se eu encontrasse aqui alguma coisa do Oscar Wilde que ainda não tenho?" E aí, quando olho pra frente, eis que vejo De Profundis na prateleira. Bom demais pra ser verdade. Minha amiga perguntou se eu ia mesmo leva-lo também, afinal, já estava decidida a não sair dali sem O Nome. Não deveria fazer essa extravagância, mas não gosto de ignorar esses "sinais" que a vida manda \o/ Principalmente se ele estiver relacionado ao amor da minha vida - leia-se Oscar Wilde. Lembro de uma frase que diz "escolhe um autor como escolhes um amigo". Então, Oscar (se me permitem a honra de chama-lo só pelo primeiro nome) é, no mínimo, o meu melhor amigo. Gastaria toda a minha mesada em um livro dele se preciso fosse - e sem duvidar que a satisfação pessoal de ler mais uma obra dele compensaria todo e qualquer gasto. Bom, mas a supracitada obra era da coleção L&PM pocket, ou seja, estava mais do que em conta. Ando super envolvida com a leitura do De Profundis - e descobrindo muitas coisas sobre a vida e a personalidade do Oscar e do odiado Bosie; entretanto, vou deixar os comentários para quando terminar de lê-lo.

***



Ahhh, última semana de férias. Quatro de agosto já vem virando a esquina; vamos fazer um bolão e ver quem acerta por quantas noites eu ficarei sem dormir até o início das aulas?
Verdade seja dita: apesar de um ou outro esporádico ataque de tédio & impaciência, essas semanas passaram voando. Hey, sem cara de choro: acabaram-se os "dormir tarde, acordar mais tarde ainda", retornam os "deitar cedo, demorar a dormir e acordar bem cedo", maaaaas estou bem empolgada com o começo do semestre. As disciplinas estão me parecendo muito interessantes, dizem que os professores são ótimos, vou fazer novos amigos, rever os "antigos" e, é claro, resolver umas coisas pendentes. Né? É sim, mon cher. Talvez esteja exagerando, mas já estou me preparando para todas as possibilidades - embora eu ache que, nesse caso, não tem muitas possibilidades... Bom, não quero entrar em detalhes aqui. Melhor ignorarem esse comentário.
Como ia dizendo, vou voltar a freqüentar a minha querida segunda casa - e, acredite, vou passar bastante tempo lá. Pelo menos agora tenho um MP4 pra me fazer companhia naqueles típicos dias de Cineclube. Aliááás, falando em Cineclube, gente, vamos ler aqueles "cartazes", por favor. Cansei de perguntar pra meia Unifor se alguém ia pro Cineclube e as pessoas responderem algo do tipo "Sei nem o que é Cineclube" ou "Quando é isso?" ou qualquer coisa do gênero.
Sim, vou sentir saudades de algumas coisas do semestre que já se foi. Das aulas da Julita e, claro dela mesmo, por exemplo. Dos filmes da Bete. Das idas à Biblioteca Pública :X Dos tiques do Celiomar. Das aulas do Melo Jr, por que não? Ainda herdei o "maaaaaas" dele. De ficar naquele banquinho tomando banho de Sol :D De me empolgar toda vez que descobria algum lugar naquele mundinho. Isso sem vai falar de outras coisas das quais eu espero não sentir falta tão cedo - entenda-se "espero que continuem pelo tempo mais longo possível".
Semestre novo, vida nova. Hipérbole? Não não. Agora, vou poder fazer tudo que não deu pra fazer na primeira metade do ano - o semestre "de adaptação", como costumava dizer. Não sei em quantas vou ter que me desdobrar, mas acho que o fato de ter ficado bastante tempo das férias sem fazer nada verdadeiramente produtivo me deixou com a sensação de disposição. É isso. Estou super disposta a fazer tudo - tudo - dar certinho.

É isso. Acho que já falei demais. Beijos beijos beijos, até. Sexta-feira estarei aqui, homenageando a minha filhota no dia do aniver dela. A Jesmim mais do que merece ;D



~Vi isso em um blog, achei interessante, resolvi tentar. Pensei em fazer do Jamie, mas é sempre bom variar um pouquinho, neam? xD


[1] Escolher banda/artista.
[2] Responder somente com os títulos das canções.
[1] Lulu Santos
[2]
1. Descreva-se: 'O último romântico'
2. O que as pessoas acham de você: 'Você teima'
3. Descreva sua última relação: 'Vai entender'
4. Descreva a atual relação: 'Sem pressa'
5. Onde queria estar agora: 'De repente, Califórnia'
6. O que você pensa sobre o amor: 'A força do destino'
7. Como é sua vida: 'Vida incomum'
8. Se tivesse direito a apenas um desejo: 'Tesouros da juventude'
9. Uma frase sábia: 'Eu sou outro você'
10. Uma frase para os próximos: 'Hey hey, my my'




oO OK, meio bizarro. Vou tentar depois com outro cantor ou banda...


XOXO,

terça-feira, 22 de julho de 2008

,Take good care

Heey!
Ahn, lendo o último post, percebi que disse que ia fazer um "relato pessoal da experiência de FINALMENTE assistir ao filme e as impressões que tive", mas acabei falando só das impressões *desmemoriada* Bom, aqui vai o relato da experiência.
Primeiro, tive que convencer a minha mãe a ir assistir comigo; não ia dar - e eu nem queria - pra ir sozinha. Para tanto, eu tive que assistir no Aldeota, que não é tãããããããão ruim assim, mas, vamos combinar, não é como o Multiplex - e um filme como TDK deve ser visto no Multiplex. Então, fui ao Aldeota com meus pais - mas com a promessa para mim mesma de que ainda nessa semana iria dar um jeito de ir no Multiplex. Anyway, chegamos lá meio em cima da hora, fila dando voltas, e eu ainda ia comprar pipoca. Por sorte, conseguimos três cadeiras juntas, na ponta da última fila. Perfeito, não fosse por um detalhe - eu ia ter que sentar ao lado de um casalzinho. Ótimo, eu venho assistir a Batman e ganho 142 minutos ao lado dos pombinhos. É. Maaas, na minha imensa euforia & ansiedade, eu estava a disposta a não permitir que nada, nada (tripla ênfase, sim?) atrapalhasse a sessão. Sim, eu estava realmente levando aquilo a sério. Quer dizer, era o último trabalho do Heath, há tempos eu esperava pra ver, e já tinha lido tantas críticas boas que não queria perder um segundo de nada. Perto do meio do filme, percebi que estava tão envolvida que até esqueci quem estava do meu lado - naquele momento, parecia que só existia eu, o saco de pipoca e a tela. E, sem ser hiperbólica e sem medo de parecer ridícula, eu tenho que dizer: assistir a um filme com essa sensação é delícia cremosa, é... bom, é mágico. Infelizmente, não consegui ficar até o final dos créditos - tentei, mas um disfarçado impaciente "É muita gente!!" do meu pai me fez desistir; na próxima vez (quinta-feira. Eu disse que ia o mais breve possível...), com certeza ficarei. No final das contas, o cinema não era o melhor, o casalzinho ficou lá até o fim e a pipoca acabou antes do filme (ah é...gente ansiosa sofre), mas foi muito, muito, muito, muito bom. Mesmo.

E esse é o fim da maravilhosa experiência de assistir a TDK no cinema pela primeira vez.



***

Mesmo estando nas derradeiras duas últimas semanas de férias, vez ou outra acomete-me o tédio. À noite, sem muito o que fazer, resolvi experimentar assistir às famigeradas Mutantes - caminhos do coração e Chamas da vida - as novelas trash da Record. Bom, os que gostam que me perdoem, mas na minha humilde opinião isso é trash, sim. Ontem, com um leve indício de carência, me joguei na cama com um saquinho de Confeti e pus no dito canal exatamente na hora em que o...como era mesmo o nome? Ah sim. Na hora em que o Fernando Cobrão - acho que era isso - fazia um semi strip para um, sei lá, acho que estilista gay. OH MY GOD. Não, a interjeição não foi por causa do "corpo escultural" do Cobrão, mas para enfatizar como a cena foi tosca, inclusive pela lingüinha. Sim, meu caro, o tal não tem esse apelido à toa - nem por motivos maldosos, se foi o que você pensou.
Como se já não bastasse os nomes horríveis, os efeitos especiais mal feitos e todo o maniqueísmo explícito existente na estorinha dos Mutantes, logo em seguida temos Chamas da Vida - onde todo dia há um incêndio que queima metade do cenário. Quem são os bombeiros que mais trabalham? São eles, os bombeiros do supracitado folhetim. A trama é até boa, mas a galera anda exagerando nos efeitos. Vamos vamos vamos deixar a fábrica de sei lá quem intacta por uns dias?
Anyway, alguns minutos depois, cansada disso tudo, passei, sem titubear, para os mutantes originais - X-Men 2 passando no Telecine Action, não podia perder a oportunidade. Além de gostar muito do filme em si, um pouco de Wolvie seeempre faz bem. Né? Claro que sim. É sempre bom ver o Hugh Jackman, e eu, particulamente, gosto muito dele como Wolverine. É perfeito pra ele.


Então, tô com sono e falando besteira. Vou dormir e ter boons sonhos - ou assim espero. Mon cher... for Christ and my sake, work with me, would you?! Beijos beijos beijos beijos, desculpa o post nada a ver, boa noite, até ;*

domingo, 20 de julho de 2008

Why so serious? xD

Bon Jour!
É o seguinte, dois pontos: não é uma resenha crítica, certinho? É mais um, digamos, relato pessoal da experiência de FINALMENTE assistir ao filme e as impressões que tive. Eu pretendia fazer uma crítica, mas ia acabar ficando parecida com algumas que li... Enfim.
Nunca fui fã de filmes de ação, muito menos de super-heróis; no entanto, aos poucos, fui cedendo a eles. Primeiro, Homem-Aranha, depois X-Men, A Liga Extraordinária e, agora, Batman. Verdade seja dita: nunca assisti a um único filme do Morceguinho do começo ao fim. Tinha visto segundos de um ou outro, e só. Admito: provavelmente, também não teria feito questão de assistir a esse, não fosse pela cereja do bolo - a presença de Heath ledger no projeto. Aliás, "cereja" é pouco; a contribuição de Heath foi a cereja, a cobertura, boooa parte do recheio...Mas vamos por parte.
Como antiga fã do Heath e mais nova apreciadora de adaptações de quadrinhos para a Sétima Arte, esperei ansiosamente o lançamento da película. Ontem, o suplício chegou ao fim. Decepções? Nenhuma - muito pelo contrário. Se me permitem, vou cometer a ousadia de fazer comentários sobre ele sem ter visto o anterior, Batman Begins - mas com a promessa de que, muito brevemente, estarei na locadora mais próxima alugando o mesmo.
Batman - The Dark Knight traz um Bruce Wayne (Christian Bale) humano, afogado em angústias e dúvidas, lutando para limpar Gotham City da máfia e, ao mesmo, questionando se ele é do que Gotham City precisa. É aí que entra o promotor Harvey Dent (Aaron Eckhart), o Cavaleiro Branco da cidade, sem máscara, justo, querido, que também tenta limpar a cidade, não por lutas, mas pelo meio jurídico, e ainda tem tempo para construir um romance com Rachel Dawes (Maggie Gyllenhaal), sua parceira de trabalho e queridinha de bruce. Juntam-se, ainda, a eles o adorável mordomo de Bruce, Alfred (Michael Caine), Lucius (Morgan Freeman), o comissário Jim Gordon (Gary Oldman) e, claro, o Coringa (Heath Ledger).
Sob a direção de Christopher Nolan, todos os atores desempenham, com incrível e inegável maestria, seu papel; no entanto, gostaria de me demorar um pouco no que se transformou a revelação do filme.
Nem é preciso dizer que Ledger ganhou uma responsabilidade muito grande ao assumir o papel de Coringa. Correm boatos de que, antes de começar a filmar, ele teria passado um mês trancado em um quarto de hotel, sem contato com ninguém, e que, quando a produção voltou lá, encontrou um diário com várias frases psicodélicas escritas - o ator teria escrito um diário como se o mesmo pertencesse ao próprio Coringa. Além disso, diz-se que, quando indagado sobre o por quê da escolha de Heath para o papel, Nolan teria respondido: "Porque ele não tem medo!" É quase impossível falar do personagem sem compara-lo com as interpretações anteriores, mas, indubitavelmente, Heath Ledger - irreconhecível - foi o que melhor entendeu e incorporou toda a complexidade do Palhaço do crime. Seu Coringa, tão louco quanto sensato, é psicopata, sádico, anárquico, maquiavélico, descrente da humanidade, inteligente e, por vezes, cômico - mas não caricato, importante ressaltar. É até quase possível sentir misericórdia dele quando ele conta a origem de suas cicatrizes. Não é pelo dinheiro, não é para matar o Batman - os dois se complementam, segundo ele.
Recheado de efeitos especiais, não é mais só um filminho de ação. A película traz questões sobre a moral, a lealdade, a maldade, a loucura, os limites, a bondade - e sem cair na velha luta maniqueísta bem x mal; algumas frases, como disse Rafaela Zampier, do Cineplayers, parecem cortar rente à carne. A trilha sonora de James Newton Howard (Peter Pan) e Hans Zimmer (Piratas do caribe 2 e 3, o Código Da Vinci, Gladiador...) - dois compositores de quem sou assumidamente fã - dá um tom tenso, fazendo que o público também se sinta assim. O roteiro, de Christopher Nolan e Jonathan Nolan, é envolvente, supreedente, divertido, enfim, emocionante, digno do Homem-Morcego.
Sinceramente? Penso que esse texto não está à altura do filme. Assista assim que possível - se puder, vá hoje mesmo -, e, acredite, você não vai se arrepender de passar 142 minutos na sala do cinema.Mais do que recomendo. Seis estrelinhas para a equipe - e cinco extras para Heath Ledger. Nunca, jamais duvidei do seu talento, mas esse trabalho só veio mostrar a todos do que você era capaz.


~Batman - o Cavaleiros das trevas (Batman - The Dark Knight, 2008)

Direção: Christopher Nolan
Roteiro: Jonathan Nolan e Christopher Nolan
Elenco: Christian Bale; Heath Ledger; Michael Cane; Aaron Eckhart; Gary Oldman; Maggie Gyllenhaal; Morgan Freeman; Monique Curnan
Trilha sonora: James Newton Howard e Hans Zimmer














Pessoinhas, é isso. Espero que o textinho tenha ficado pelo menos razoável. Eu vou assistir de novo (nem que seja sozinha), e vocês? xD Bom final de domingo, beijos beijos beijos e até ;*

sexta-feira, 18 de julho de 2008

A placa R-26 significa:


OK, confesso: quando aqui sentei-me, olhar cansado voltado para a tela do lap, eu estava meio deprimida. Uma xícara de chá mate tostado na mão esquerda, o queixo na direita, silêncio absoluto no apartamento; nem sabia que figura pôr aqui. Como é que se escolhe uma figura que passe o que você está sentindo se, pra começo de conversa, você nem sabe exatamente o quê está sentindo? Quando olhar, vou saber, pensei. Abri o Google. Procurar o quê? Felicidade? Chateada? Comemoração? Frio? Sorriso? Talvez nem estivesse de fato chateada, mas só cansada e com uma p. dor de cabeça.

Eu nem ia começar esse post desse jeito. Eu ia começa-lo com um "Oh yeah! Passei na prova de Legislação - e com um 9,15! Não ganhei a garrafinha do Otávio - tinha que ter tirado no mínimo 9,5. Tivesse acertado aquela maldita plaquinha, tinha dado certo -, mas, vamos combinar, pra quem acertou 37 das 40 questões, me saí muito bem!" E ia colocar a imagem de alguém, não sei, pulando, ou rindo, ou alguma coisa assim.

Bom, mas aí eu tinha que abrir o Orkut primeiro, e comecei a me chatear. Pra completar, eu tinha, claro, que ouvir What it takes. Ah não, vamos sair dessa vida! Eu não tenho motivo pra ficar assim. Eu passei na prova, caramba. Eu faço o curso que eu quero, na Universidade que eu quero. Eu tenho amigos, novos & antigos, maravilhosos e com quem realmente me importo, além de pais que não são perfeitos, mas são in-críveis e sem os quais eu não seria coisa alguma. E experiências, com ou sem happy ending, que não trocaria por nada no mundo. Ui. Quanta coisa clichê, mas verdadeira, em um parágrafo só. Acho que eu sou a prova viva de que o objetivo do Bono foi mais do que alcançado.

Ahn, momentos tipinhos à parte, vou voltar à intenção inicial de hoje - a tal prova.

Não sei se já mencionei isso aqui, mas achei toda essa experiência extremamente parecida com a época do vestibular. Sério. Começando pelas cópias de tudo que é documento. Depois, aulas que duravam a tarde inteira, numa sala gelada apinhada de gente que eu não conheço e com um professor tão divertido quanto competente. Por fim, o dia da prova - fazer filinha na porta da sala, mostrar identidade, passar a digital, assinar prova...E, claro, agonizar esperando o resultado. Ah é. Já falei, excesso de confiança não combina comigo. Pelo menos o resultado não demora a sair. Anyway, com alguma sorte, quinta-feira começarei as aulas práticas. Boooa, eu nem peguei no carro ainda e já estou apavorada com o exame, mas tudo bem.

Então, como, pra variar, meu juízo não anda muito normal, vou parar por aqui. Ocorreu-me agora que é possível que meus textos só façam sentido pra mim, algo meio fluxo de consciência. Talvez eu devesse mesmo postar menos. Ou não. Amanhã? Se tudo ocorrer conforme o planejado, vou assistir a Batman - finalmente! Otávio, muuuuuuuuuuito obrigada por ser excelente professor & pessoa. Vou ter boas lembranças das aulas de legislação e primeiros socorros.
É isso. Beijos beijos beijos, até ;*

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Not the easy thing


Engraçado, ninguém comenta nesse blog esquecido pelo mundo, nada de tão emocionante assim anda acontecendo na minha amada vida, e, mesmo assim, eu posto com uma freqüência que até me supreende. Nessas horas, creio ser mais do que comum alguém se perguntar: "Por que pedras no asfalto eu continuaria a postar em um blog que ninguém lê?" Mas é muito simples, meu caro. Pura necessidade de escrever. Sabe quando músicos acordam no meio da noite com uma melodia na cabeça, ou levam o violão pra todo lugar porque às vezes, do nada, surge uma idéia? Então, sofro do mesmo mal; ando sempre com caderninho & estojo; quando o texto surge, out of blue, eu preciso escrever. E, não sei por quê, mas, trazendo-o para cá, quase tenho a sensação de estar compartilhando com outros seres pensantes -digo "quase" porque, aparentemente, já falei, o Château foi esquecido pelo mundo.
Anyway, hoje à tarde, fui à dentista. Antigamente, minha mãe me fazia companhia - íamos a pé, conversando. Hoje, fui all by myself, mas achei ótimo. É super agradável andar por aqui no fim da tarde. Me deu uma vontade enooorme de esticar o passeio até a 50 sabores pra tomar sorvete de limão com cobertura de marshmallow, mas não tinha levado dinheiro - e não podia tomar ou comer coisa alguma por meia hora. Tudo bem, foi bom pela voltinha. Eu estava bem - provavelmente porque finalmente, finalmente, tive uma noite decente de sono -, mas voltei melhor ainda. É isso, parece que eu ando um pouco e fica tudo bem, tudo Bunnys. No momento, estou ouvindo It´s too late - com James Morrison, of course - e degustando deliciosos pedacinhos de uma barra de chocolate Crunch. Alguém mais tá com vontade de sair dançando pela sala?
Pessoas, acho que eu tinha mais alguma coisa para falar, mas não me recordo agora. Vou ouvir Walk on e Leaving on a jet plane (aaah, mon cher, ficar chateada ouvindo U2, ou qualquer outra música da qual eu goste muito, jamais. I´m still hoping I have nice things to think about when I listen to them.). Ah! Já tinha esquecido que, amanhã de manhã, finalmente me livrarei da prova de legislação - assim espero... Preciso dar mais uma olhada nas plaquinhas e nos esquemas do big jim, ops, do Otávio. Me desejem sorte, por favor. Excesso de confiança não faz meu estilo.
Provavelmente, amanhã darei as caras de novo, se os leitores imaginários não se importarem. Beijos beijos beijos, até, e não se esqueçam de que há diferença entre curva à direita, curva acentuada à direita e curva acentuada em S à direita e que a placa R-23 tem nome "conserve-se à direita", e não "mantenha-se à direita", embora, no fim das contas, conservar-se e manter-se signifiquem a mesma coisa, mas você perde a questão porque o Detran gosta de complicar a vida dos pobres seres que se preparam para enfrentar o caótico trânsito de Fortaleza.
XOXO,

quarta-feira, 16 de julho de 2008

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N.A.: resolvi pôr um post duplo hoje - um que fiz ontem, mas não tive oportunidade de postar, e um sobre hoje. Enjoy!























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~Maybe it's me and I'm beeing a fool





15 de julho, 15 horas e 5 minutos, horário de Brasília. Estou sozinha em casa (Jesmim e Harry estão aqui, mas...estão dormindo), ouvindo That's why I love you e pensando... em como a maçã em minha mão está terrivelmente suculenta. É. Na falta no que fazer, come-se - se você for ansioso, isso certamente faz parte das suas férias (férias? Pra mim, funciona o ano inteiro...). Já que ando sedentária demais, pelo menos vou comer alguma coisa saudável e que eu goste. Passaria a tarde comendo maçãs, mas acho que é melhor me contentar só com uma.
15 horas e 10 minutos. Cinco minutos para escrever esse mísero parágrafo, não acredito. A programação de hoje, até o presente momento, se resume a ir ao supermercado e... ahn... é só. Aah é, eu deveria estar estudando para a prova de legislação também, mas queria ter alguma coisa para fazer à noite que não fosse assistir à TV (engraçado, antes, eu era capaz de passar tardes & tardes passeando na TV a cabo, hoje não agüento mais).
Ocorreu-me agora que o post está ligeiramente amargo. Pessoas, eu estou bem. Eu saí ontem, passei o dia com as minhas amigas de infância e me diverti demais, mesmo, e o cinema com o Rafa só foi cancelado por uns probleminhas, tanto dele quanto meu - mas tudo bem, ficou para a semana que vem. De novo, de novo, de novo, me chateei pelo mesmo motivo, e não tem nada a ver com essas queridas pessoinhas aí - nem com meus pais, que, coitados, têm que agüentar essas leves oscilações de humor que acontecem de vez em quando. Talvez melhoremos se mudarmos a trilha sonora.





[Pausa longa para fazer compras no supermercado]





Acabei de voltar das compras. Ui, voltei com outro ânimo. Acho que, no final das contas, eu só estava precisando sair de casa e ver gente. Eu sei, quem lê, até pensa que faz dias & dias que não saio de casa. Nem é, fui ontem pra casa da Lia, domingo, pra da minha avó, sábado, pro Dragão do Mar, quinta, pro cinema com a Thalha... Até que saí bastante. Anyway, cheguei do supermercado super-animada (que trocadilho infame. Juro que foi acidental) e disposta. Até me permiti ouvir música um pouquinho mais alto - detalhe, o meu 'mais alto' é o volume normal para a maioria das pessoas, mas tudo bem. Arrumei as compras, dei uns pulinhos pela sala e fui assistir a Rent - com comentários do Chris Columbus, do Adam Pascal e do Anthony Rapp. É tãão interessante, vou começar a assistir a tudo que é filme com comentários! Aprendi taanta coisa...Exemplo: o vapor da respiração, nas cenas do inverno em Nova York, foi acrescentado na pós-produção, pela ILM - que, só a título de curiosidade, foi responsável pelos efeitos especiais de, até o momento, 275 filmes. Valeeeu, George Lucas.





Pessoa(s) querida(s), uma dor de cabeça insuportável me obriga a parar. Beijos beijos, até mais ver :*









































***











~EU (L) UNIFOR





Bon Jour! Ahn...eu ia perguntar como vão meus queridos leitores, mas deixa pra lá. Bom, você certamente está se perguntando o por quê dessa inesperada declaração de amor a uma universidade. Gente, fidelidade à instituição de ensino! OK, ignore o comentário ridículo.
Hoje, precisei ir ao campus entregar o contrato, do contrário não poderia fazer logo a matrícula. A última vez que eu pisei ali foi no final de junho, mas achei que nem estava com tanta saudade assim...até ir lá hoje.
Nossa, como eu estou sentindo falta de ir pra lá! E eu não me refiro nem aos amigos & experiências que passei por lá, mas ao lugar em si. (Só pra constar, claro que tenho saudade dos novos amigos; apenas quero, hoje, me deter no físico, no local.) Lembro que, às vezes, quando esperava começar o Cineclube ou alguma palestra, acabava ficando sozinha por lá. Sem muito o que fazer, eu ia passear pelo campus... E como eu adorava fazer isso!
Meu trajeto era quase sempre o mesmo: sair do meu bloco, T, passar pelo capacete, bloco J, bloco I, bloco D - onde fiz vestibular -, reitoria, biblioteca, bloco H, e de novo ao T. Perdia a conta de quantas vezes fazia esse passeio. Quando precisava parar, sentava-me em um banquinho na reitoria, mas, na maioria das vezes, não conseguia ficar muito tempo por lá - gostava mesmo de andar, andar até cansar.
O campus de lá é agradável por demais, nem preciso dizer. Costumava andar no intervalo entre uma aula e outra ou até mesmo antes da aula, quando precisava acordar, e quando ficava sozinha, depois do almoço - acho o melhor horário, já que não há tanta gente assim. Ah, fazia tão bem naqueles típicos dias de ansiedade...
Pra ser bem sincera, eu me sinto em casa na Unifor. Sinto-me mais confortável até mesmo do que no colégio, onde eu passei dez anos da minha querida vida. De verdade. Eu ando ali como se conhecesse tudo & todos, como se já estudasse lá há anos. Eu sei, meus pais sabem, todo mundo sabe que eu amo aquele lugar. Duvido que você encontre alguém que goste tanto quanto eu de ficar lá. =D Né? Eu lembro que, quando estudava no Christus, eu dizia que gostava muito de lá, apesar dos pesares. A Unifor não tem pesares ;D Isso, já falei, sem contar as pessoas maravilhindas que conheci e as experiências, praticamente todas boas. Oh yeah. O segundo semestre nem começou ainda, e eu já tenho ótimas lembranças vividas lá ;X

Então, preciso parar. Tem continuação, viu? Eu (L) Unifor parte II - a saga continua. hahahaha. É sim, esse não ficou tão bem feito. A minha segunda casa pelos próximos quatro anos merece um texto melhor.
É isso. Beijos beijos beijos, até ;*



Ah! A foto é de lá, sim. Foi tirada, originalmente, para um trabalho de Introdução à Computação Gráfica.




Aaaaah! Já quase ia esquecendo: preciso fazer um agradecimento especial a uma pessoa (Não, a pessoa não vai ler isso, mas mesmo assim quero expressar a minha gratidão). Harley - é assim que se escreve? I hope so. Odeio escrever nomes errados -, muito, muito obrigada pelo seu comentário acerca da minha pessoa. Você não sabe como me deixou feliz! Eu realmente estava precisando ouvir algo parecido, veio em ótima hora. Adorei mesmo ;D \o/ Thank you soooo much! Ah, e, claro, foi um prazer te conhecer. ;*

sábado, 12 de julho de 2008

'Because the way we kiss is better than any drug'


Boa tarde, querida(s) pessoa(s)! Sim, eu estou me sentindo estranhamente bem hoje. Aliás, tenho me sentido muito bem desde ontem, apesar dos pesares. Que pesares? Bom, eu tinha quatro opções de programa para esse final de semana. Eu poderia a) Ir pra Massapê com o meu pai; b) Ir pra Sucatinga com as minhas amigas; c) Ir para o Iguape com a minha mãe, a Jesmim e o Harry ou d) Ficar sozinha em casa (possibilidade altamente remota, mas eu estava gostando de considerá-la). Acabei me decidindo por ir pra Sucatinga e, quando estava de fato começando a me animar, a viagem foi cancelada. Aí não dava mais pra ir pro Iguape, muito menos pra Massapê. Fim da história: vou ficar em casa com a minha mãe, o Harry, a Jesmim e as nossas sombras. É divertido? Por demais, mesmo. Só pra constar, não tô culpando ninguém, certo? não faz o meu estilo ficar de cara feia porque um programa furou - quer dizer, não na maioria das vezes.
Além disso, eu estava feliz demais pra me chatear com isso. Sabe? Ontem, acordei me sentindo maravilhosamente bem - talvez porque, embora tenha demorado a dormir, tive um pedaço de noite perfeito, ou talvez porque estivesse muito empolgada com a viagem, whatever. Como ia passar a tarde sozinha, passei umas fotos para o PC e dei uma arrumada básica na cozinha - ao som, claro, de Armageddon Soundtrack. Adooro lavar a louça ouvindo esse CD, principalmente se estiver sozinha. Anyway, depois tomei um booom banho frio, daqueles de lavar até a alma, e já ia arrumar a mochila quando me ligaram para dar a nova. Sem ter muito o que fazer, fui assistir a Fantasma da Ópera na TNT enquanto esperava minha mãe.
Quando meu pai viaja e nós ficamos por aqui, de uma coisa você pode ter certeza: sempre rola filminho & conversas até altas horas. A sexta acabou ficando com cara de sábado, adoro. Depois de três voltas na prateleira da locadora, pegamos três filmes e uma torta chocafé na doceria. Eu estava bem, mas nem por isso queria ver uma daquelas comédias românticas ultra-derretidas e previsíveis até o fim dos créditos.
OK, enquanto esperava a hora de assistir ao DVD, acabei vendo o final de Camp Rock e muitas, muitas partes de Nunca fui beijada. É. Tudo bem, depois vi Undiscovered, que chegou por aqui como Encontro com o acaso. Ah é. Cama, edredom, Steven Strait, trilha sonora perfeita e chocolate. Precisa de mais?
É bem verdade que já assisti a esse filme algumas centenas de vezes, mas nunca tive a chance de vê-lo do começo ao fim - e não é segredo a minha mania de ver o mesmo filme várias & várias vezes. Sempre escapa uma fala, uma expressão, um olhar... Enfim. Undiscovered não é uma obra-prima da Sétima Arte, não vai te levar a ter dores abdominais de tanto rir ou a chorar lagos de lágrimas, o roteiro não é tão brilhante assim, e, muito provavelmente (será que essa expressão pode ser utilizada?), você não vai pensar 'Ai Meu Deus, esse é o meu filme preferido!' (Embora ele seja, sim, um dos meus filmes preferidos) Antes que você pense que eu vim aqui com o propósito de convencê-lo(a) a nunca, nunca, jamais enconstar na caixinha do DVD, minha intenção é exatamente o contrário. É romântico, mas não como aquelas comediazinhas produzidas aos montes. Claro que aparecem os clichês das histórias românticas, mas, veja bem, eles estão em todo lugar - nos filmes, sejam de que gênero forem, nas novelas, nos seriados... Não é motivo pra difamar a película. Quem gosta da Ashlee Simpson tem motivo extra pra assistir; quem não gosta, bom...assista mesmo assim, afinal, ela não interpreta a si mesma. E, por fim, a trilha sonora é mais que perfeita. Com algumas músicas interpretadas pelo próprio Steven Strait e pela Ashlee Simpson. Vale a pena, mais do que recomendo.
Hoje? Reprise das músicas de ontem à noite e, mais tarde, programa cultural com a mammys - assistir a O Escafandro e a Borboleta no Dragão do Mar. Mon cher... só pra dizer que me lembrou. Beijos beijos beijos, divirtam-se. Até ;*









Ah é! A foto, acho que deu pra notar, é do filme. Se o meu esforço não foi suficiente pra te convencer, assista pelo menos pra ver o cachorro andando de skate ou o Steven correndo atrás dele enrolado em uma toalha com os lindos cabelos ao vento. Au revoir.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Let me know


Pobre bloguinho abandonado! Nosso 21o. post, e nenhum comentário. hum hum. Pensando bem, amado espaço virtual onde nem sempre o que falo faz sentido, talvez tenhamos alguém que nos lê, mas não comenta. Né? Acontece. Nem critico, até porque tenho esse terrível hábito - ler e não comentar. Pois bem, sejamos educados com ela: querida pessoa que nos lê e não nos dá o prazer de saber a sua preciosa opinião, como está a sua pessoa?

Passei a tarde de hoje no shopping center com uma grande & inestimável amiga. No entanto, para facilitar a vida do pappys, visto que eu não dirijo ainda, disse que não me importava que ele me deixasse no horário mais conveniente para ele - o que significaria ficar uma hora sozinha lá, mas eu até queria fazê-lo. Daí você se pergunta, "ela não disse ainda nessa semana que achava que estava carente?" É verdade, honey; entretanto, aprecio ficar só, desde que em pequenas doses, é claro. Geralmente me faz bem. Então, gastei a minha hora rodando em uma loja de departamentos - Lojas Americanas, o maior (ou será 'melhor'?) Natal do Brasil. Nunca li tantas sinopses de filme, mesmo. Observei dezenas de capas e contracapas de DVD (e a hipérbole não se faz presente aqui), dei voltas ao redor das prateleiras de brinquedos, folheei todos os cadernos e agendas expostos. O socorro (Thalha ;*) chegou com precisão na hora em que precisei - quando peguei o último caderno e começou a tocar Acústico MTV Sandy & Júnior (por favor, nada contra quem gosta; é só que não era bem o que eu precisava ouvir. Ademais, eles gravaram uma versão de Superman, do Five For Fighting. Vou só dizer que, na minha opinião, isso não é coisa que se faça.Jamais.).

Bom, algumas voltas, muuitos comentários (sobre nós, sobre os outrs, sobre a vida dos outros - que ninguém é de ferro e fofocar faz bem...), uma batata Sensações - peito de peru, um showcolate de marshmallow (oh yeah! um pote de marshmallow seria mais que bem-vindo agora...) com chocolate, um Twix e uma pipoca média mista para o filme e um prato de salada - sim, hoje eu comi como uma besta (aliás, ultimamente eu ando comendo demais e falando mais ainda) -, estamos de volta ao home, sweet home. E eu estava muito bem, obrigada, até ver o que tinha acontecido - ou melhor, o que não tinha acontecido.

Maaas sabe uma coisa, mon cher? Alguém - e eu lamento muito, de verdade, não lembrar quem - sabiamente disse que sofrer é um mau hábito; eu sei muito bem disso. Não que faça da minha vida uma tragédia grega de matar Édipo de inveja, mas posso perfeitamente dizer que experiências de vida anteriores me permitem afirmar tal coisa: sofrer é mau hábito, mas, já diria Klaus, there's always something. Uma vez, aconselharam-me trabalhar com prazos - tipo, cinco dias para ficar triste e, depois disso, adeus blues. Eu não estou triste, estou levemente chateada.















































































































Pronto, já quase passou. Pessoa(s), foi bom falar com você(s). Mon cher, quando quiser, dê sinal de vida. É pra isso que eu tenho celular, telefone, Msn, Orkut e MySpace - para eu falar com as pessoas, e vice-versa. Me recolherei agora; tenho andado perdendo umas noites de sono, tenho alguns palpites sobre as possíveis causas, nenhuma idéia de solução. Vou fazer diferente hoje: ao invés de contar lobinhos, vou contar porquinhos. Leitõezinhos rosadinhos e gorduchinhos. Nada contra os lobinhos, eles até quase funcionaram. É só pra ver se muda alguma coisa.
É isso. Beijos, beijos beijos, boa noite & bons sonhos, até.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Wailing at the moon

Oh yeah! Última aula de Legislação. Ficar sentada no ar-condicionado, cercada por pessoas que jamais vi, ouvindo sobre cidadania, meio-ambiente e direção defensiva, nevermore. Então por que desconfio que estou com uma discreta sombra de saudade? É verdade que, embora sempre reclamasse na noite anterior e quando acordava, eu adorava por demais as aulas do Otávio. Ele é bem a minha idéia de professor ideal - daqueles em cuja aula você não só tem crises de riso, como realmente aprende o que quer que seja que ele(a) ensine. Não tive tantos professores assim, mas não esqueço os que conheci. E, sincerely, eu achava a parte de Legislação mais interessante que o resto. Talvez seja a maneira como ele aborda o assunto. Anyway, não sei se é só das aulas do Otávio que sentirei falta.
Em uma dessas cinco (pensando bem, cinco dias não é taaanto tempo assim. Quer dizer, não nessa situação) tardes que passei na salinha de aula da auto-escola, pensando em como aquilo era parecido com a experiência do pré-vestibular, eu percebi que, por mais que reclamasse que não agüentava mais aquelas aulas e nhánhánhá, no final das contas, eu acabava gostando - de assisti-las, quero dizer. E aí, em um clique divino, eu cheguei à conclusão de que eu gosto de assistir a aulas. De primeiros socorros, de matemática, de Sociologia, de Inglês ou de ICG, o que seja. Eu gosto.
Mesmo das mais entediantes. Lembro que as aulas de Bio, Química e Matemática costumavam me entediar, mas creio que era mais porque eu meio que já com má disposição, não me envolvia - e não o fazia, na maioria das vezes, por estar muito absorta divagando sobre detalhes tão pequenos de nós dois ou qualquer outra coisinha que me estivesse alimentando a ansiedade. However, uma vez que me forçava a prestar atenção, acabava gostando, não necessariamente da matéria, mas de aprender. Sabe? Eu me sentia, digamos, completa, satisfeita, quando resolvia exercícios e percebia que tinha aprendido o que achava que nunca ia aprender.
Então, eu me realizo aprendendo. É isso. Alguém disse - quem foi mesmo? Descuulpa, honey, mas não me recordo da sua pessoa - que achava que eu ia acabar sendo professora. Que, depois do Jornalismo, viria um mestrado e, em seguida, não a bancada do BBC News - putting news first - sonho de vida -, mas uma sala com alunos. E isso porque eu comentei que me divirto horrores corrigindo redações de amigos, quando me pedem, é claro. Não desmereço a profissão - muito pelo contrário, admiro demais -, mas não sei se me vejo assim. É, a uns dois anos atrás, eu dizia que queria ser professora do CLC, mas era principalmente por amar a língua inglesa, e só enquanto terminava a faculdade, não como algo a longo prazo. Para além-Unifor, eu queria correr mundo. 'Queria'? Ainda quero. Desculpa, eu vou. Mas volto sempre que possível pra visitar vocês - ou, quem sabe, os convide pra tomar chá com HRH Camila. Né? E nem me olhe com essa cara, que eu gosto de pensar que esses devaneios podem dar certo ;)





Hoje? Meu horóscopo disse que certos aspectos da minha vida iam melhorar porque eu estaria mais ativa. Touchè! É por isso que eu gosto do Akita, sempre que eu penso em fazer algo mais ousado, ele me encoraja. xD E você pode me achar ingênua, mas prefiro acreditar que é verdade. Boa noite, beijos e até.

domingo, 6 de julho de 2008

Test, 1, 2, 3

E exatamente hoje, agora, nesse presente momento, quando eu quero por demais (tripla ênfase nas duas últimas palavras, sil vous plait) conversar com alguém, não tem (tenho aversão ao uso de ter no sentido de existir, mas, no momento, vou ser bem honesta, eu não estou mesmo ligando) ninguém, ninguém, no MSN, nem no Orkut, e o meu celular - já comentei aqui - já até esqueceu a razão de ser dele - pra não mencionar o telefone do meu quarto, que, no máximo, toca uma vez por semana e é engano.
Nesse momento, você me pergunta, 'my dear, você está carente?' E aí eu respondo, 'não, querida pessoa que tenta me ler, não estou carente, creio eu.' É mais uma questão de vontade de conversar com alguém, por mais de cinco minutos, sobre qualquer coisa. Sua vida, minha vida, as formigas na mesa ou uma nuvem parecida com uma lagosta gigante, tanto faz - apenas conversemos. OK, talvez eu esteja um pouco carente.

(...)

Dez minutos de suspense e nada mais. Perdoem-me pelo texto, que, além de muito curto, é meio amargo. Vou dormir (leia-se: vou tentar contar lobinhos, começar a pensar na mais complexa diversidade de assuntos e só dormirei quase de manhã, quando for 'tão tarde que já se faz cedo'. Adooooro Shakespeare.) que é melhor. Beijos beijos beijos e até.

sábado, 5 de julho de 2008

'when you don't look back, I guess the feelings start to fade away'

Aaah, mais um adorável dia de tédio. Eu não deveria estar dizendo disso, visto que, teoricamente, era para eu passar o dia me divertindo com o Manual do motorista para habilitação - a cores, detalhe ultra-importante. Mas, sejamos honestos, após uma noite incrivelmente mal-dormida (sim, você já leu isso antes; sim, eu também acho que está mais freqüente do que eu gostaria, mas deixemos isso de lado) e de uma indisfarçável falta de coragem, é meio difícil se concentrar. Trinta páginas de placas de Legislação depois, eu abandonei o livrinho e me pus a... bom... a fazer nada.
Agravante: dia de faxina. Faxina parcial, mas faxina mesmo assim. O que significa que não podia ficar no meu quarto, nem no quarto dos meus pais, até podia na cozinha, mas não seria muito bom. Restava a sala, onde, pelo horário, dá pra assistir televisão, se vc não se importar com a claridade do Sol. Tudo bem, vamos assistir a Gossip Girl, com claridade e tudo, só enquanto meu organismo em estado de latência absorve a cafeína de uma boa xícara de café recém-feito.
Das trinta páginas de Legislação para o 'eu-não-agüento-mais-estudar-isso' foi um pulo. Quinze minutos de sofá, e lá estava eu, em pé, dando voltas pelo apartamento e mastigando, não o meu juízo, mas balinhas de café. Apesar do tédio, se é que era tédio, meu juízo estava aparentemente normal, thank God.
Anyway, depois de muitas voltas, algumas Pringles, meia taça de espumante, um bom banho e uma promessa de pappys & mamys de que assistiríamos Rent mais tarde (ai deles se houver mudanças de plano!), aqui estou eu. *pausa para atender o celular. Finalmente! Coitado, acho que o bichinho às vezes esquece a razão de ser dele. Acho que até eu esqueço. Tudo bem, ele supera* Ahn, meio que perdi a linha de raciocínio. Vou parar por aqui, jantar, assistir o mesmo filme de novo. Fica melhor a cada vez. Eis a minha teoria: assistir ao mesmo filme nunca é do mesmo jeito. Você - pelo menos comigo é assim - acaba descobrindo detalhes que passaram despercebidos nas vezes anteriores, desde a expressão facial de determinado ator naquela cena ao detalhe da mesa no fundo do cenário, sempre há alguma coisa para ver. Acho que as interpretações que você dá variam com o seu humor.

Ah, detalhe, preciso sair agora. Termino o comentário na próxima.



ciao,