sexta-feira, 26 de setembro de 2008

"Felicidade:


circulação apropriada de lubrificantes endócrinos." (Ezra Pound)




Vou dizer, sem vergonha nem pudor - porque, afinal de contas, a meu ver, boas notícias e pudor nunca apreciaram andar de mãos dadas - que os meus lubrificantes endócrinos provavelmente nunca circularam tão bem quanto nos últimos dias. Mesmo.
Então, pobre Chateâu, abandonado não só pelos eventuais hóspedes, mas pela própria anfitriã, deixando-o habitado apenas pelos fantasmas que insistem em me mastigar o juízo vez ou outra (e que eu, por alguma razão desconhecida, permito que façam). Hum hum. Que feio, Indira Maria. Pois é, há pessoas que simplesmente somem, fazer o quê? Maas, como já dizia a avó de alguém, quem é vivo sempre aparece. Eis aqui a minha pessoa, neurônios & coração, de volta ao meu querido Château.
Abandonado, desinformado, coitado do Château. Nem peço desculpas aos leitores - sei que não há. Tudo bem. Eu voltei, certo? Definitivamente. Promessas, não as faço. Ando acometida por uma falta de atenção absolutamente horrível; mal consigo terminar um livro em pouco tempo, que dirá postar com a mesma freqüência das férias. Ou não. Talvez consiga, só pra variar.
Então, vou perguntar, mais por educação do que por achar que alguém vai responder: como estão as queridas pessoas imaginárias que se dão ao luxo de perder alguns preciosos minutinhos de seus dias über corridos para dar atenção às humildes idéias dessa louca pessoa que vos posta? Espero, mesmo, que com níveis de endorfina tão elevados quanto os meus. Sério. Dillababy anda feliz da vida, se lhes interessa saber.
Maaas, maas, eu não vou cometer o pecado horrível de deixar sua(s) pessoa(s) aqui brincando de tentar entender o fluxo de consciência da sua anfitriã. Falemos de outra coisa. Pessoinhas, foram à Bienal do Livro? *Por favor, responda que sim, você não só foi como adorou* Sejamos críticos: muitos, muitos livros infantis. E de auto-ajuda. Mas dava pra achar muuuita coisa boa também - e com uns descontos que vieram bem a calhar. Me esbaldei, nem mentir.
Mais: palestras, adorei. Ou melhor, algumas. Vou ser bem sincera: a do Machado de Assis, pena, foi triste - só pra usar um eufemismo. Falaram de tudo, menos do Machadinho. Por outro lado, a de adaptações para o cinema e a do André Vianco foram muito, muito boas. Por sinal, nem conhecia o André. Super* simpático & atencioso, adorei. Já incluí 'Os Sete' na lista de livros que tenho que ler.
Falando em palestras, e aqueles puffs do Espaço Jovem?! Sooooonho. Adorei por demais. Na minha humilde opinião, eu deveria ter ganhado um como prêmio por ser a pessoa que passou mais tempo deitada num puff da Bienal. haha. Mas é sério. Sempre estava por lá nos intervalos entre uma palestra e outra, ouvindo musguinha, lendo o livro do André Vianco ou simplesmente olhando pro teto. Eu me senti em casa, falo mesmo.
Então, preciso parar por aqui. Minha hiperatividade me impede de fazer um post mais bonitinho e com mais sentido \o/ Eee, tenho coisas a fazer. Como um artigo interminável para Língua Portuguesa II.
Arriverdeci, ;*

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