segunda-feira, 23 de março de 2009

Let it rain, let it rain, let it rain

Perdoem-me os que têm paciência limitada, mas eu preciso, nesse exato momento, ter o momento-pivas-feliz do dia. Com licença, vou deixar, por 15 segundos, de ser a zigota de jornalista que deveria estar brincando de ser responsável [é. Eu deveria estar fazendo, adivinha o quê? 30 pontos e um pirulito do Zorro para você que respondeu "trabalho do Jocélio"], fazer uma carinha bem feliz e inocente [haha. Só por um instante, pode fingir que eu sou inocente] e dar três pulinhos enquanto digo, muito contente,


Tá chovendo! =DD




Pois é. Acho que, ultimamente, chuva em Fortaleza não é exatamente uma grande novidade. Mas eu tenho meus motivos para ficar tão feliz especificamente com a chuva de hoje.

Para isso, voltemos, sem entrar em detalhes, àquela que não foi exatamente a melhor semana do ano - semana passada. Porque, além de estar até a alma dos ossos de trabalhos [numa só tarde eu tive que fazer cinco resumos para Radiojornalismo I. Pelo menos já tinha adiantado os outros quatro no domingo. Mas, mesmo assim, acabei perdendo o pilates - pretty much a única coisa que consegue manter a minha mente relativamente afastada da vida. Nem em sonho eu esqueço esses trabalhos. Literalmente.], eu tive... alguns pequenos problemas no lado Guaraná Antartica da vida [desculpa, estou abolindo a Coca-cola da minha vida]. Meus nervos ficaram meio aos frangalhos, coitados. Meu miocárdio, então, nem se fala [por sinal, ele ainda está se recuperando. Sejam bonzinhos com ele, por obséquio. Eu não aguentaria mais uns dias como esses, e nem venha me dizer que é exagero da minha parte]. Continuando a minha saga nada heróica, pulemos a parte emocionante, pra não dizer outra coisa, da noite de ontem; compartilharei apenas que só tive uma noite decente de sono porque, bom... seria realmente uma proeza não fazê-lo com 750mg de paracetamol circulando pela minha pessoa.

Sendo hoje segunda-feira, é de conhecimento geral que, pontualmente às 5h15, meu celular estava a me despertar do que não foi nem 1/4 do que eu queria ter dormido. Anyway, como boa aluna que sou [haha.], lá fui eu para a minha segunda casa, com uma cara não muito contente, é verdade, mas fui mesmo assim. Depois da primeira aula [ainda bem que a professora me manteve ocupada. Santa Kátia], resolvi brincar de ser autista.

E, com uma ameixa numa mão, um texto do Malthus da outra e músicas do Jamie, do Oasis e do Bob Dylan truando nos fones de ouvido, me aconcheguei num banquinho não muito confortável no final do corredor [não me tomem por anti-social. Adoro meus amigos e colegas zigotos de jornalistas, mesmo. Mas ficar só, em doses moderadas, me faz bem. Simples assim.]. Quando as minhas vias lacrimais estavam prestes a me trair de novo [Quando foi que elas ficaram tão fora de controle?!]... Eis que vibra o celular.


Eu ficaria com um nariz de fazer inveja ao menino que hoje é de verdade se dissesse que isso não foi o ponto alto da minha manhã. Também recebi a primeira prova de Sociedade, cultura e mídia. Não foi um rendimento genial, mas foi satisfatório. Não poderia ficar mais aliviada. Mas isso não chega nem aos pés do que aconteceu antes, ponto. Fato: meu humor ficou visivelmente melhor. Dizer que está tudo na mais perfeita harmonia seria um exagero, mas, dentro do possível, estou até satisfeita.


Voltando à chuva [que, por sinal, já acabou. -.-]. Minhas manhãs já tiveram começos melhores. O de hoje foi... argh. Uma coisa meio 'Breu', do Vander [Quê? Não conhece Vander Lee? Seu herege. brinks. Mas que deveria conhecer, deveria]. Depois das 9h20, coincidentemente ou não, o dia começou a melhorar. Mesmo. E depois... começou a chuver.


Alguém aí pediu pra chuva parar? Então, desligue o computador e vá ver a chuva ouvindo Jamie Cullum [ou outro cantor que você goste. Mas eu, particularmente, ficaria com o Jamie]. É das coisas que mais me relaxam - e a última que eu deveria estar fazendo agora. [Mais uma notícia feliz: pelo menos o artigo de Impresso I entrou em trabalho de parto. Já quase nasceu.]


Sinto que estou fazendo meus leitores, se é que há algum, de psicólogos. Não vou mais importuná-los. Pelo menos não por hoje. É isso. Os que podem aproveitar o fim de tarde, à janela, ao parque, ao jardim. Os atarefados como eu, bom... vamos brincar de ser eficientes.

Até mais ver, XX

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