sábado, 21 de março de 2009

Give me coffe & TV


Um belo dia, eu criei esse blog - provavelmente o 94875563 que criei - e, também pela 94875563 vez, prometi que ia mantê-lo atualizado, por mais que a minha vida über corrida tentasse me impedir de fazê-lo. Mas, maas, como já diria meu grande amigo Camelão, tudo passa - inclusive meus preciosos minutos. Ah é. Eu nunca quis tanto que o meu dia tivesse, digamos, umas... 45 horas? Isso. 45 horas seriam uma boa ajuda.


Bom, voltemos ao nosso belo mundo de verdade, onde eu não tenho um dia de 45 horas, não atualizo meu abandonado Château e respiro trabalho da faculdade, e onde, depois de saber da minha exaustiva rotina de acordar com minhas amigas galináceas às 5h20, chegar em casa às 14h - depois de vir no bombante Campus do Pici-Unifor e andar no sol até em casa - e dormir às 00h00 - isso quando consigo deitar e dormir -, meu instrutor de pilates - sim, às vezes dá pra tirar uma folga da minha vida de zigoto de jornalista - se atreve a perguntar:


- Ah, mas você tira uma soneca à tarde, não?



O quê?! Soneca à tarde?? Que nada. Dormir à tarde é para os fracos. Eu sou forte!


Mentira. Eu não sou tão forte quanto gostaria. Na verdade, eu mal tenho tempo de pensar em dormir à tarde. Eu só descobri todo o potencial que existe em uma linda & magnífica xícara de café.

Por favor, leia bem devagar e em voz alta comigo: c a f é.


Não é a palavra mais linda que você já ouviu? MelDels, quantas vezes o café já salvou minha vida! Eis uma verdade sobre a minha pessoa que Buda e o mundo sabem: eu não funciono sem cafeína. Fato: eu seria incapaz de manter meus lindos olhos que-eu-queria-que-fossem-de-ressaca abertos durantes as três aulas que estressam os meus pobres neurônios diariamente se não fosse a abençoada primeira xícara de café do dia. *Modéstia às favas, eu sou a hóspede perfeita - mesmo -, mas queria aproveitar a oportunidade para fazer um humilde pedido. As pessoas que me convidarem para dormir em suas casas, peloamordascapasdecelulares, me façam feliz - me dêem nem que seja um gole de café. Café da manhã sem café não merece ser chamado como tal. Decretei. *


E no momento que vos escrevo, adivinha só? Há uma xícara de café na minha mão. Pois é. Há quem me diga para tomar menos café - em especial o que me tem nos braços. Ele não deveria falar isso, considerando que ele mesmo desfruta da hiperatividade que às vezes me é provocada pela cafeína. Isso sem falar que o Governo federal discordaria dele, embora isso não venha ao caso agora. Eu acho - e isso é apenas a minha humilde opinião, mas eu gostaria de pensar que ela serve pra alguma coisa - que ninguém que nunca tenha visto o pôr do Sol na janela da minha sala - sim, eu tenho a vista mais linda. Ok, uma das vistas mais lindas. Mas tenho - tomando um café preto, amargo, de preferência sem açúcar - pode desmanchar essa careta. Seu paladar não é refinado como o meu. Haha. - e ouvindo Jamie Cullum cantando High and dry - ou qualquer outra coisa. Jamie é perfeito cantando até A-galinha-do-vizinho-bota-ovo-amarelinho - não tem autoridade para me aconselhar a abandonar o que eu penso ser um dos melhores amigos dos jornalistas.
E, antes que eu vos aborreça mais falando sobre como o café é uma das melhores coisas que os bípedes já descobriram, vou guardar as idéias para mim. Mas, antes de ir embora, apenas mais uma consideração.
Dia desses, a avó de alguém disse, e Karine Alexandrino acha a cara do Oscar Wilde - e eu assino embaixo de praticamente qualquer coisa que tenha saído da mente dele [nem dava pra notar...] -, que é preciso tomar cuidado com que se deseja, porque pode se tornar realidade.
Pois bem. Dia desses, mais precisamente 18 de dezembro do último ano, por ocasião do começo das férias, fiz no esquecido Château o seguinte comentário, dois pontos:
'[...] agora tenho férias. Nada de prazos, nada de horários; compromissos, apenas comigo mesma e alguns livros e filmes que, jurei, ia ler e assistir até o próximo começo de aulas. O diabos é que quase estou sentindo falta de ter que fazer algo. Sabe? De dormir pensando 'OK, amanhã à tarde preciso ler o texto do Thompson e, depois, fazer uns cortes na coordenada do paintball.'
[...] Sabe-se lá por quê, foi-se a vontade de passar a tarde largada na cama de casal dos meus pais olhando para imagens na tela. Era triste, mas estava entediada. Fato.'
Pois é. Acho que, no começo desse semestre, Murphy, um belo dia, acordou feliz, olhou para mim e disse: 'Filha, hoje é seu dia de sorte. Suas preces serão atendidas!' [Nota mental: lembrar de nunca mais fazer esse desejo]
E eis que ele pôs um trilhão de trabalhos na minha frente. Colocou, inclusive, o Jocélio no meu caminho, provavelmente na intenção de tornar meus dias mais... emocionantes. *Murphy tem uma certa simpatia por mim; acho mesmo que foi ele que me deu o precioso dom de não ter lá muita coordenação motora.* Murphy, obrigada pela atenção, mas, por favor, lembre-se de atender as preces de outras pessoas de vez em quando. [\o/]
É isso. Espero poder dar sinal de vida o quanto antes - e peço desculpa por me demorar tanto falando de... café [Não, a Santa Clara não me pagou nada. Mas deveria.] Mais tarde, eu vou ter meu merecido momento superfelizquesó com o que me tem nos braços [;***], e vocês? Até mais, vão pela sombra. XX

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